segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sobre arrogância

Hoje li um texto no blog de uma amigo que me fez pensar.
Falava sobre a arrogância em um desenho animado (que apesar de famoso eu nunca assisti) e como um dos heróis perdeu a luta por agir assim.
Depois de ler, comentar, preparar um macarrão com maionese, comer e voltar ao computador a idéia ainda estva na minha cabeça.
Pensei em como me escondo atrás deste escudo, como uso o artifício para me distanciar das pessoas, mas, de forma até um pouco arrogante, não pensei em me livrar dele.
É estranho; como um vício que você sabe que lhe prejudica, mas não quer deixar, sabe que não fará bem, mas mesmo assim a sensação de segurança é tão forte!
Minha arrogância também se esconde. Fica quietinha dentro de mim e se revela quando fico nervosa, me sinto ameaçada ou estou simplesmente de saco cheio.
Minha arrogância é despejada em momentos difíceis, quando controlo minha fúria e a libero como a pequena dose de veneno que "adoça" o vinho de outra taça.
Minha arrogância as vezes se revela em meus textos, meus gestos, minha face.
Minha arrogância é meu escudo, mas é também a espada que me leva a derrota, a lança que me derruba do cavalo e o pé que me chuta quando eu já estou caida.
Minha arrogância é a armadura que me distancia do perigo, mas me mantém presa em seu casulo de ferro.
Quer saber? Chega de apologia a arrogância, já é tarde e quem sabe amanhã eu pense em uma maneira de me livrar dela.

beijo, beijo, beijo
Gi.

5 comentários:

Poetic Girl disse...

Acho que é inerente ao ser humano ter alguma arrogância, todos a temos. No entanto nem sempre se manifesta em todos da mesma forma, nem na mesma proporção. Tenho consciência que há alturas que sou arrogante também, talvez para me defender dos outros... mas isso nem sempre é mau... bjs

Gi_Corrêa disse...

Poetic GIRL: Concordo contigo, as vezes este estratagema de defesa pode ser bem útil em não se deixar pisar ou ser usado. Minha auto-avaliação apenas serviu para me alertar sobre quando me deixo passar dos limites.
Abraço grande!

Tainá disse...

"É estranho; como um vício que você sabe que lhe prejudica, mas não quer deixar, sabe que não fará bem, mas mesmo assim a sensação de segurança é tão forte!"

É isso que tem feito a minha vida ficar fora de rumo. Eu tenho sido movida por esses vícios que prejudicam, mas que eu tenho medo,e/ou não quero deixar ir embora de vez...

Tainá disse...

"É estranho; como um vício que você sabe que lhe prejudica, mas não quer deixar, sabe que não fará bem, mas mesmo assim a sensação de segurança é tão forte!"

É isso que tem feito a minha vida ficar fora de rumo. Eu tenho sido movida por esses vícios que prejudicam, mas que eu tenho medo,e/ou não quero deixar ir embora de vez...

Gi_Corrêa disse...

Tainá: Quem sabe os vícios estejam ali apenas para nos fazer mais humanos, e nos distinguir um do outro. Reconhecer me parece o primeiro passo.

beijão!