quinta-feira, 19 de julho de 2012

E só porque tenho vontade de colocar o mundo abaixo e gritar tão alto que possa arrebentar minhas cordas vocais, não significa que não posso continuar calada contemplando minha completa falta de valentia.

terça-feira, 1 de maio de 2012

"Tinha medo de olhar no infinito azul e afundar-se, medo de jamais escapar daquele olhar"

segunda-feira, 30 de abril de 2012

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Caracas!!!

Tanto tempo que eu não tinha tempo de passar por aqui, nem tinha percebido o quanto as coisas mudaram.
Mudou o layout da blogspot, mudou minha vida que virou uma deliciosa e cansativa correria.
Uma nova fase começou e tenho escrito tanto sobre tantas coisas, que me esqueço do blog, ou as vezes, nem tenho cabeça para pensar sobre ele...

Então hoje estou apenas dando uma passadinha rápida para avisar que ainda estou viva, provavelmente mais viva do que tinha estado até então...

Beijo, beijo, beijo,
Gi.

segunda-feira, 16 de abril de 2012


"Como quem espreita uma casa vazia, espreito meu eu perdido entre reflexões sem sentido"

terça-feira, 20 de março de 2012

E tudo é novo...

Um novo recomeço, ou apenas o caminho abrindo-se a frente?
Um novo desafio, ou apenas o mesmo tomando proporções maiores?
Eu traço planos, mas evito metas. Eu sonho com os pés no chão e as vezes me arrependo por não saber sonhar de outra forma.
Eu fechei os olhos por um longo tempo e antes disso apenas fingia tê-los aberto.
As coisas mudam e eu espero estar a altura das mudanças...
Eu me esqueço como é pedir, eu levanto a cabeça e continuo , com a certeza de que ainda preciso agradecer.

É, novos desafios iniciando por aqui...

beijo, beijo, beijo

quarta-feira, 7 de março de 2012

Mulheres Possíveis

Não é muito meu estilo, mas vou por cá um texto de outra pessoa...
Só porque encontrei uma explicação para minha decisão de fazer mais por mim este ano e ter tempo de fazê-lo...

‘Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes.
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou:
trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana – e as unhas!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.
Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
É ter tempo.
Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias!
Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer umtrabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra. A mulher moderna anda muito antiga.
Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela. Desacelerar tem um custo.
Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante’.
Texto da Martha Medeiros publicado na Revista do O Globo

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

...

E eu desvio a verdade para não lhe fazer mal.
Eu escondo meus sentimentos, tenho-os tão profundamente enterrados que já não sei mais se um dia serei capaz de recuperá-los.
Compactuo de uma mentira que não acredito, me fecho.
Deus! Tenho estado em pedaços por você e mesmo assim sei que não será o suficiente, nunca é.
Queres sempre mais e eu sinto que já não sou capaz de lhe prover.
Estou cansada e minhas palavras têm sido de desabafo, mesmo que sejam pela metade.
Eu preciso de silêncio,
Eu preciso de paz...

O pior de todos...

É o vazio...

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Sobre continuar...

E dizem por aí que é o certo a fazer, então você continua caminhando.
E gosta de acreditar, que se trocar passos com a rapidez necessária, os dias se tornarão borrões que passam ao seu lado, mas não podem ser identificados.
Eu já estive neste lugar?
Já passei por este caminho?
Rápido demais... Sempre rápido demais...
Ninguém deseja lembrar dos precipícios, das quedas e das derrotas.
Bom é o sabor da vitória, bom é continuar, seguir em frente e acreditar que aquele borrão é parte da vida de outra pessoa, que você jamais irá pisar naquele lugar.
Então, quando avista um ponto conhecido, uma mancha que já viu em outro passeio, você pisca os olhos rapidamente e caminha. Você deseja ter asas nos pés para ir mais rápido, para continuar caminhando sem dar importância... Você sente as dores causadas pela caminhada, a sede que o exercício causa, você sente todo o desconforto de um corpo cansado, mas continua a caminhar.
Mais rápido! Mais, mais, mais veloz!
Espera voltar a ver uma boa parada, espera pelo espaço ensolarado, espera voltar a se encontrar... Porque em algum ponto desta viajem sombria, deixaste a sua alma e tem sido difícil de encontrar.
Você tem medo. Medo de olhar com atenção e revelar seu deserto, medo de perder-se entre areia e calor, medo de deixar-se levar pela loucura, de apegar-se a miragens. Você tem medo cada vez que reconhece o lugar, mas continua a caminhar. Fecha os olhos, aperta uma lágrima e continua...
Quantos quilômetros já percorreu?
Quantos lugares já visitou?
De quantos abismos já se jogou?
Rápido demais... Sempre rápido demais...

Uma lágrima,
Um suspiro,
Um delírio...

Difícil...

É estar ao lado, se quando você olha ao redor, está sozinha.

Não...

Eu não estou legal, mas DANE-SE!, todas as coisas boas se acabam um dia...

Dane-se!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

...

E nestes dias, mesmo que tenha tempo, ainda assim me falta a vontade de escrever.
Tenho medo de vir à estas páginas apenas para deixar fluir a revolta que por vezes me consome...
Melhor ficar calada.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Mais uma história de amor...

Fazia muito tempo que o choro não lhe incomodava, não se fazia presente, mas naquele dia, depois de uma taça de vinho e a expectativa de vê-lo novamente. Depois que as horas passaram lentamente no relógio, depois de adormecer e acordar no mesmo sofá, de ter sobre seus joelhos a manta, que um dia abrigou os sonhos divididos, depois de subir as escadas em direção ao quarto, depois de desistir da camisola de seda e optar pela velha camiseta de malha, sentou sobre os lençóis recentemente trocados e chorou.
Não chorou pela noite tão bem planejada que agora parecia perdida, mas pelos anos que perdeu antes daquela noite. Chorou pelos sonhos não vividos, pelas vezes que deixou de fazer algo que desejava para estar ao seu lado, pelos cafés da manhã nunca compartilhados.
Chorou pela certeza do que, apesar de óbvio aos outros olhos, lhe parecia tão impossível. Chorou por ter levado tanto tempo para entender.
Não haviam mais amigas para ligar em uma hora como aquela, não quando todas as suas amigas acharam o fato de envolver-se com ele tão ultrajante... Mas elas não entendiam...
A família também já estava distante e as últimas palavras do pai foram "isto é uma vergonha!"
Ela nunca tinha se sentido envergonhada por amar, mas sentia-se naquele momento. Vergonha não pelo sentimento, mas pela situação a que foi levada a viver.
E a descoberta que a princípio era aterradora, foi tornando-se mais leve, como se as lágrimas empurrassem para longe o sentimento ruim, enquanto outro se acendia. Sentiu-se liberta pera jogar no lixo as coisas que lhe lembravam de sua história, deixando apenas o bilhete no espelho que lhe desejava um bom dia, mas parecia apenas mais uma desculpa. Ele ficaria ali como uma lembrança do que não deveria suportar.
Seus olhos passaram do bilhete ao reflexo que a observava com olhos grandes e vermelhos.
Aquela era uma história de amor, uma história que não seria dividida, mas vivida. Seu coração bateu um pouco mais forte, um sorriso que a muito tempo não via, se desenhou em seu rosto e ela se viu, pela primeira vez, apaixonada pela pessoa que o espelho lhe revelava.

beijo, beijo, beijo

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Eu...

Andei, ainda ando... Meio cansada de olhar para o lado,
De preocupar-me com o que estão sentindo, de deixar meus ombros úmidos com lágrimas alheias.
Ando sentindo-me meio soterrada pelos problemas alheios, reavaliando até aonde deve ir a amizade, o carinho...
Penso que talvez... Bem, apenas talvez, esteja na hora de cuidar mais de mim, de pensar mais em mim...
E é controverso como este pensamento me faz sentir tão egoísta e pobre, mas também faz com que me sinta mais com meu destino nas mãos. Como se deixar de lado o peso pudesse me fazer caminhar com mais disposição.
E não é como se eu estivesse virando as costas as pessoas que amo, apenas quero dar mais valor a quem sou, as coisas que desejo, ao que preciso...
As coisas estão mudando e quem sabe não seja o melhor para todos, mas penso que pode ser melhor para mim...
Me desculpem se o anuncio lhes causa decepção ou tristeza...
E quem sabe a atitude seja equivocada, mas só terei certeza se tentar pelo menos uma vez...

A palavra do dia: EU!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

sábado, 4 de fevereiro de 2012

No Homoliteratus...

Escreveu no Homoliteratus e eu que andava sem inspiração fui despertada.
A Tai tem bem este dom de me fazer querer ler, consumir livros que antes nem tinha ouvido falar.
E admito, tenho tido pouca vontade de ler... Deve ser uma fase... Eu espero que seja... Ou é o maldito livro, que apesar de bom, eu não consigo me livrar... Pesa sobre minha cabeça e arrasta-se...
Mas não era este meu plano, quero falar de poesia, do que nela me encanta, dos putos sentimentos, da deliciosa euforia... Da poesia de ritmo quente e rápido, que parece pular peito afora desvendando segredos, revelando desejos. Poesia debochada, desvairada e louca em que a língua parece uma chibata pronta para executar, mas também é a seda suave que irá cobrir a pele machucada. Gosto da poesia a ser declamada na tranquilidade de um belo amanhecer, a poesia a ser despejada por lábios bêbados de álcool e calor, poesia a ser dita aos pedaços por amigos que buscam dar consolo, poesia a ser sussurrada no ouvido para realçar o romance.
Gosto de poesia dura, pura, poesia descarada ou puritana, poesia que seja bela, mesmo quando beire o vulgar. Poesia pra mim tem de ter ritmo. Forte ou suave, calmo ou arrebatador...
Não é necessário que seja métrica e profunda, mas que traga consigo o prazer de me fazer sentir.
Que seja lágrima,
Que seja o riso sereno,
Que seja paixão,
Que seja de alguma forma, poesia.

Uma batida,
Duas,
Três pancadas de um coração desperto.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Egoísta e incapaz...

E depois de tudo, ainda ousou esperar que sorrisse, que apoiasse, que se deixasse tocar.
Era dela o coração de gelo, lhe pertencia a falta de carinho, era ela a desprovida de calor.
Que lhe importa o tempo? Que lhe importa a dor? Que lhe importa se recusou a aceitar?
E pensar que ela até tentou, pensar que por vezes ela esforçou-se em ser suporte, que mesmo quando o coração lhe negava a compreensão, renegou o sentimento e o medo para focar-se em ser apenas alicerce.
Agora era injusta e fria. Agora o silêncio se sobrepunha as palavras...
Agora era egoísta e incapaz...
E engolia as palavras com gosto de fel se recusando a pronunciá-las, uma recusa calada de machucar.
Que lhe queimasse a garganta, que lhe "fodesse" a alma corrompida e triste.
Que continuasse a sorrir amarelo enquanto deixava escapar uma piada infeliz...
E continuaria a se sentir traída, continuaria a pensar que em algum momento fizera algo de errado, que havia um ponto, uma vírgula, algo que colocara fora do lugar...
Era egoísta e incapaz...
Apenas isso, a única definição aplicável ao lamentável ser.

beijo,beijo, beijo

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Quantas pessoas?

Quantas pessoas você conhece?
Para quantas delas você fez diferença?
Quantas fizeram diferença na sua via?
Para quantas você se abriu, quantas se abriram contigo?
Quantas pessoas você realmente deixou entrar?
Quantas permitiu que fossem mais do que um rosto visto uma vez por semana?
Elas lhe fazem falta?
Você lhes faz falta?
Quantos sorrisos fazem parte de sua paleta de cores? Quantos olhares?
Por quantas delas você enfrentaria um exército?
Com quantas delas você fala olhando nos olhos?
Para quantas oferece seu melhor sorriso?
Com quantas pessoas você fala todos os dias, quantas te fazem sentir saudade?
Quantos encontros superficiais se transformaram em boas amizades?
Quantas amizades você perdeu?
Quantas você lutou para manter?
Quantas não precisaram de luta e seguem em frente?
Em quantas pessoas você pensou enquanto se fazia todas estas perguntas?
Quantas?

Beijo, beijo, beijo...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

...

E porque não tentar? Porque fugir, tentar escapar?
Pretender, fingir, dar meias respostas, meias mentiras, meias verdades...
Porque buscar meios de se enganar?
Olha nos olhos, diz que não quer, não quis, não vale a pena tentar...
Não, você não entendeu.
Olha seus olhos no espelho e diz a esta pessoa que te encara com esperança, que não vale a pena.
Vamos... Onde está sua coragem?
Como destruir estes sonhos?
Vai continuar a fingir que não percebeu o brilho assim, visto tão perto?
Pretende viver este faz-de-conta, esta mentira que inventou?
Despe-se do personagem criado e vive por cinco minutos daquele sorriso infantil que invadia seu rosto todo.
Despe-se do medo e vai em busca dos sonhos que desistiu de buscar.
E porque não tentar? Porque fugir, inventar desculpas e se esquivar?
Vai, deixa teus medos no caminho e continua a jornada.

beijo, beijo, beijo

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Uma outra canção...

E por ter o coração em outro canto, deixo de ouvir engenheiros. Aquela música que antes acalentava meu sonho, já não me conta mais os segredos, já não faz sentido algum. Então eu escrevo palavras tortas, me embalo em outra canção... Ganho novas asas, acredito em diferentes fantasias, respiro uma espécie de gás hilariante que me leva às nuvens. Assim, com a visão um tanto turva de paixão me deixo ir para outros lugares, permito aventurar-me em outros castelos, desbravar terras que desconheço e quem sabe, ao final do dia, encontrar o tesouro por tanto tempo procurei.

...

Eu me apaixono por palavras... E ao me deixar levar por elas assim, de uma maneira quase insana, me apaixono também pelos responsáveis por alinhá-las, pelos que desvendam almas e lêem corações.
Eu me apaixono por palavras. Pela palavra escrita, pela palavra dita. Me encanto, me levanto e sigo. Com o coração um pouco apertado de paixão, estraçalhado de desejo...
Eu me apaixono por palavras... E por vezes sinto a necessidade de lhe fazer uma declaração de amor, é quando começo a escrever...

ps.: Não título, porque sou um tanto relutante em titular um sentimento...

bjos :)

sábado, 14 de janeiro de 2012

Uma vida em perguntas

Já chegou? Mãe, já chegou? Estamos chegando? Quanto tempo falta para chegar?
Posso is à rua? Andar de bicicleta? Pular amarelinha na frente de casa?
Compra pra mim?
Porque a vovó sempre deixa?
Mãe, posso ir com elas?
Pai me leva junto?
Posso comer aquele chocolate que está na mesinha de cabeceira?
Falta muito?
Mãe a senhora já acordou? Tá acordada? Vai levantar?
Mãe posso não ir à aula hoje?
Se encostar dói?
Posso acampar com eles? O senhor ainda não respondeu, posso ir?
Por que temos todos que ir à missa? Porque não podemos dormir até mais tarde?
Quanto tempo ainda falta?
E para as férias?
Posso ter um desses no meu aniversário?
Posso dormir na casa da fulana?
Se importa se eu não ir com vocês?
Porque temos que viajar todos juntos?
Porque não posso ir sozinha?
Posso mudar de colégio?
Porque continuar fazendo se eu não gosto?
Podemos nos beijar?
Podemos fazer isso juntos?
Poderia não contar à ninguém?
Porque você não gosta dele?
Quando você volta? E você me liga?
Tem certeza que não quer ficar mais um pouco?
Não acha melhor pararmos por aqui?
Acha mesmo que estou vendo outra pessoa?
Podes me alcançar o açúcar?
Poderíamos, pelo menos uma vez, agir como adultos?
Posso levar o carro?
Não era a sua vez de trocar?
Deus! O que ele tem desta vez?
Poderia chegar antes do jantar?
Quantas vezes terei que dizer para não fazer isso?
Posso ajudar?
Você já escolheu?
Acha que é para a vida toda?
Quantos dias para que seja feito?
Quanto tempo falta?
Quanto?
Não é maravilhoso que ela esteja apaixonada?
Serei avó?
Acha mesmo que dará resultado?
Pode apenas não contar a eles?
Se fui feliz?
E quem duvidaria disso?...

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

????

A caminhada de volta para casa é sempre recheada de pensamentos, nem sempre bons pensamentos.
Ao fazer uma constatação, respirei uma, duas vezes... É sempre difícil admitir em voz alta. Tem aquele pouco de vergonha, o pouco de desespero, o pouco de súplica, então, meio como um gemido a frase me escapa aos lábios e eu percebo tristemente:

Eu não sei o que fazer.

E não apenas em um, mas uma série de assuntos que vão ficando sem respostas. Coisas que eu quis demais por tanto tempo e já não tenho certeza, sonhos que eu tenho medo que jamais venham a se realizar. Eu simplesmente não sei o que fazer.
E eu queria aprender a chorar, aprender a derramar por glândulas lacrimais o que é incerto e o que é triste, mas faz tanto tempo...

Um, dois respirar profundo,
Um suspiro.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

e um se vai, outro vem...

Ok, mais um ano termina, outro começa a se desenhar...
E vamos a velha história de renova as esperanças, pedir paz...
Eu confesso, evitei o verde a todo custo e aceitei todas as outras cores, todas as outras promessas...
Sim quero paz, mas admito a calmaria, tem vezes, enjoa.
O que mais me apetece são as outras coisas, aquelas capazes de balançar, desestruturar e mostrar que pode ser tudo diferente e que o que nos surpreende não precisa, necessariamente, ser algo ruim.
Quero manter o amor, aquele cheio de acalanto que nos embala nos dias em família, amor que é demonstrado no abraço de saudade que ganhamos dos verdadeiros amigos.
Quero grana, não em quantidade abundante e extravagante, mas para propiciar conforto. Aquela viajem que sonho fazer o equipamento de trabalho que penso em comprar. E também não precisa ser mais do que já recebo, pq com ele ainda me viro, só não quero que venha  faltar...
Quero um pouco de paixão também, pra revirar meu mundo certinho, dar um pouco de "desestabilidade".
Quero meus amigos por perto, quero um pouco de tempo para olhar o céu e dizer: "Que merda, mais um dia de sol"...
Quero ir ao Ahoy, rir, cantar com a banda The Zorden e assistir minha maninha dar seu "show" de guitarra imaginária.
2012, pode ser o último ano de uma etapa e eu quero mais é ser feliz!