sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

mor em minúscula - ano novo

"FALTAVA UM SUSPIRO para que um ano acabasse e começasse outro. Invenção humana para vender calendários. Afinal de contas, decidimos arbitrariamente quando começam os anos, os meses e até as horas. Organizamos o mundo como queremos e isso nos deixa tranquilos. É possível que, sob um caos aparente, o universo tenha, apesar de tudo, uma ordem, Mas sem dúvida não será a nossa"
(Francesc Miralles - Amor em minúscula)

Bem, eu ainda não li o livro todo, mas quem sabe agora em 2011?
Feliz ano novo, pessoal! Que seja cheio de amor e todas aquelas coisas que desejamos tanto...

Beijo, beijo, beijo
Gi.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Climático...

Sai sem deixar notícias,
Abandonei as frases passadas, esqueci-me das pessoas queridas.
Deixei para trás o passado e caminhei de olhos fechados,
Cheguei a ponto algum a algum o tempo não me levou a outro lugar.
Gosto de me fechar em meu tempo, de deixar meu tempo passar,
Vejo as nuvens que se movimentam no céu, o sol que brilhava dá lugar a água que começa a cair...
A noite chega de maneira impetuosa... forte!
Minha chuva interior...
Meu céu totalmente encoberto...
Minha vida nesta eterna metamorfose...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Como matar a saudade...

Contei minutos de um dia que não passava nunca... Anciedade, saudade que explodia, expectativa.
Cheguei 20 min. antes como já era de se esperar, sentei e esperei.
Quando vi o carro, lembrei como se fosse ontem e levantei indo em sua direção.
Ela me viu e sorriu. E foi como se seu sorriso completasse os espaços vazios, como se não existisse uma lacuna de um ano a ser preenchida, como se fosse ontem...
Sentamos e conversamos. Sem intervalos, sem pausa para pensar no que seria dito. Uma conversa fluida como só os amigos são capazes de ter. Me pergunta que eu respondo, toca no assunto que desato a falar... Ri um pouco, se emociona... Segue em frente, muda de saco para mala... Papo continua...
Espio o relógio na esperança de que o tempo continuasse no ritmo do restante do dia, mas ele tirou o atraso... resolveu trabalhar quand o dia começava a ficar bom.
Carona pra casa, conheço a mãe dela com quem troquei mil mensagens durante o ano e as palavras ganham voz e movimento, continuo encantada.
Amo as amizades assim, simples, feitas de um entendimento nato, um entendimento que se encontra nos olhos e nos sorrisos antes de chegar as palavras.
O tempo passou rápido demais e entre todas as perguntas uma continua me precionando:
Como se mata a saudade?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sobre envelhecer

Perguntaram-me se tenho medo de envelhecer e fiquei muda.
Envelhecemos lentamente a cada segundo. Uma célula morre e a capacidade em repô-la fica comprometida.
Sei que meu relógio do tempo anda meio estragado e me mantém um pouco criança, mas chegará um momento em que cobrará os anos em atraso. É um fato.
Não me amedronta deixar que o tempo leve meus cabelos casanhos e os substitua por fios de prata,
Também não me estremesse saber que aos poucos perderei a vivacidade de meus olhos e a força de minhas passadas.
O que me dá medo são os olhares...
Pena, compaixão, insegurança...
O mesmo tipo de olhar que me pego tendo em alguns momentos.
Se em anos passados os cabelos brancos despertavam em mim o respeito, hoje penso apenas que escondem um passado.
O mesmo tipo de passado que meus olhos esconderão um dia. O tipo de coisa que a juventude sempre pensa que os velhos não seriam capazes de fazer...
Envelhecer não me dá medo...
Me aterroriza!

beijo, beijo, beijo...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Palavras...

É interessante como nos desnudamos nestes sítios, como nos despimos em palavras, como escrevemos aqui coisas que os lábios muitas vezes não tem coragem de dizer.
Me revelo nestas linhas, me reinvento em versos e deixo que o coração guie os dedos sobr o teclado.
Faço amizade com quem jamais vi o rosto e me apaixono pela habilidade poética, ou pelas histórias que contam.
Eu e minha particular relação com as palavras, me identifico com os iguais a mim, conheço suas camadas profundas e lhes revelo as minhas sem nunca termos trocado um olá.
Me prendo neste mundinho, me embolo na rede e me maravilho com os lugares onde posso estar. Faço planos de pisar em alguns deles...

beijo, beijo, beijo...

sábado, 4 de dezembro de 2010

Aquela amiga...

Hoje o que me move é saudade, o que me move é expectativa, o que me move é a espera.
Aguardo anciosamente que meu telefone toque e ouça a voz familiar de que sinto tanta falta.
A amiga que deixou a cidade, a quem dei meu apoio sabendo que sua falta só me faria sofrer...
Vejo em fotografias que está bem, paro de vê-las porque machuca-me a saudade.
Tão diferentes... Tão forte o carinho que revelou-se em tão curto tempo.
Quero minha amiga ao meu lado, mas quero acima de tudo, saber que está feliz.

Saudade de ti Pauli, muita saudade de ti.

beijo, beijo, beijo...
Gi.