quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sobre a arte de se emocionar, ou sobre o quem dentro de im se esconde



Eu fui.
Fazia tempo que aquele eu que se esconde em mim precisava alimentar-se então...
Poesia, arte, representação essas coisas que me deixam extasiada... Estas coisas que não consigo explicar.
As palavras em um lindíssimo sotaque português me levaram a lugares que desconheço e a outros por onde passei. É o que gosto no teatro, é que amo na poesia.
Os sentimentos não são comuns, as reações são diversas.
São nestes lugares que mesmo sozinha me sinto parte, que meu coração apaixonado ganha asas e meu corpo cansado parece flutuar.
Os livros, o teatro, os poemas despertam em mim este eu escondido, revelam emoções que minha carapaça tende a esconder expõe um lado meu que tende a manter-se calado.
Foi sozinha e calada que entrei no teatro, sozinha e calada me retirei. Mas existe uma mudança, uma metamorfose que ocorre sempre que deixo estes lugares. Algo sobre o qual não encontro palavras, que realmente não sei explicar.
Em uma tentativa desesperada de me fazer entender: "Alimento este outro eu escondido e sinto-me verdadeiramente saciada".

Beijo, beijo, beijo
Gi.

Um comentário:

Poetic Girl disse...

A minha alma delira com eventos desses, consigo absorver tudo visualmente, carregada de emoção. Chego a ficar com pena de terminar. Por mim ficava ali durante horas. bjs