sexta-feira, 25 de junho de 2010

Saudade...

Hoje, depois de um tempo um pouco distante, ela bateu, com uma força maior (quem sabe fortalecida pelo tempo em que andei distraida) mais forte!
Saudade é uma coisa estranha e apesar da dor, acredito que sentí-la é apenas um sinal, a marca que levamos por amar alguém, sentir sua falta...
Minha mãe, meu bem mais precioso, motivo de um orgulho sem tamanho, razão pela qual me faço forte, e tento esquecer que estamos distantes...
Meu pai, com suas manias e birras, seu abraço mais forte que o mundo, seu sorriso protetor e seu jeito calado de dizer com os olhos que estará tudo bem...
Minha casa, pequena e feia com suas paredes coloridas e seu forro desgastado a gata brava pulando na cama de madrugada...
Minha cidade, com suas ruas largas, suas festas de igreja, suas pessoas interioranas e amistosas...
Meus amigos, que fazem parte de quem sou, com seus sorrisos descompromissados, seu carinho generoso, sua capacidade de estar sempre lá...
Minhas irmãs de sangue, meu irmão de coração. O moleque que conheci bebê e que esteve ao meu lado sempre, meus melhores e piores momentos como um irmão verdadeiro, criado em casa trocada, mas sempre perto, sempre comigo...
Minhas irmãs escolhidas, que dão o melhor abraço, aquele cheio de carinho... Que tem os olhos mais siceros e os corações mais puros...
Minhas amigas irmãs, que teêm suas vidas corridas, mas que me dão passagem, me abrem uma brecha, quando assim eu preciso, quando consigo estar lá...
Meu raio de sol, a escola em que cresci, que me deu meu primeiro emprego, que se tornou meu sonho, que faz parte de mim como nenhum outro lugar no mundo...
Todas estas saudades, completam a pessoa que sou, me mostram o que tenho, grifam o que jamais irei perder.
Estas saudades, me dizem que estou no caminho certo e que se fizer tudo direitinho, quando voltar para lá levarei comigo novas saudades. Da faculdade que iniciei, as novas amigas que fazem parte de meus dias, os lugares daqui que irão guardar a lembrança das cenas que tive, do que aqui conquistei...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Sobre escrever e sentir.

Ainda confundo as coisas. Aos 28 anos, engenheira por formação e escritora por vocação eu ainda não aprendi. As histórias aparecem, então é papel e caneta ou computador ligado.
Eu ainda não me entendo. Não entendo como posso me sentir eufórica depois de um dia comum, como posso querer fazer tudo em uma noite que já não promete mais nada. Não entendo como posso estar com a sensação de que vai mudar, alguma coisa vai mudar... Parece tudo igual...
Deve ser aquela coisa chamada esperança, aquilo que nos pega vez ou outra para que acreditemos que tudo vai ficar bem, aquilo que nos ajuda a seguir em frente e continuar tentando.
Eu? Não me entendo. Porque agora mesmo enquanto escrevo, meu coração dispara a promessa de algo melhor para amanhã e eu acredito.
Sem dinheiro na carteira, sem um emprego que me mantenha, com quatro histórias na caixa-forte e nenhuma perspectiva de publicá-las eu ainda tenho esperança, portanto, eu não me entendo...

beijo, beijo, beijo
Gi.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Minha frustração com o futebol

Tiro um tempo antes de dormir, para descontar aqui, minha frustração.
Ok, eu gosto de futebol, mas como uma pessoa normal, não amo futebol e não consigo achar certo que um país pare para ver um jogo na TV.
Blumenau parou. E quando saí na rua em direção a Universidade descobri que ela também parou. É sério! Um país não se faz com um bola no pé, mas com educação e desculpa aí, mas se uma Universidade fecha para ver um jogo alguma coisa está muito errada. E a verdade é que a maioria não tá nem aí, só querem mesmo as horinhas de folga, nada mais.
Estou cansada, cansada de futebol (ainda estamos na primeira semana?) e de toda este falso patriotismo que vejo por aí. Quer ver seu país crescer? Abra a mente, ensine a alguém o que sabe, leia um livro e sim, assista ao jogo de futebol, mas não diga que o faz por patriotismo.

beijo, beijo, beijo
Gi.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A quanto tempo

Faz um tempo que não escrevo, tenho andado tão louca atrás de outras coisas que este blog, fica assim, a ver navios...
O semestre terminando, os trabalhos da faculdade roubando tudo o que existe de inspiração em mim e o tempo passando...
O tempo correndo...
Voando...

Eu aqui, passando meus domingos presa em frente ao computador, sem poder fazer nele o que realmente gosto.

Bem o semestre está terminando, e quando acabar, volto aos meus antigos amores...

beijo, beijo, bei...
Gi.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

"Queria que existisse um lugar onde as coisas de maior valor não tivessem preço e se encontrassem logo ali, ao lado, perto dos olhos e ao alcance das mãos."

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O despertar de um amor sem sentido.

Quero uma camera panoramica para tirar uns retratos da vida de outro angulo;
Quero uns óculos coloridos, para ver meu mundo com outras cores;
Uma música tranquila para compor minha trilha sonora;
Um Rock pesado para embalar meu sono.
Quero labaredas de fogo em um beijo entusiasmado e a carícia refrescante do vento ao amanhecer.
Quero o carinho dos olhos de meus pais em uma noite escura e a escuridao dos seus olhos quando o dia brilhar.
Quero a brisa tranquila, tua mao fria, meu sorriso sonolento, o despertar de um amor sem sentido...

Resultado da trilha certa, depois de um trabalho sobre trilha sonora.

beijo, beijo, beijo
Gi.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Hoje

Passado tanto tempo desde a última vez que estive aqui, as coisas parecem iguais. Meus dedos sujos de serragem colorida, por ter ajudado a enfeitar a rua, as pessoas passando para ver o resutado do trabalho, conversas, amigos que ha muito tempo não se falam. Minha última visita foi nas férias de final de ano, mas agora que estou aqui, já não parece muito tempo. É estranho como nas pequenas cidades o tempo parece parar, tudo demora um pouco mais, as pesoas andam com calma e as crianças tem liberdade de caminhar na rua. Levantamos cedo para manter uma tradição que outros já tentaram apagar...
Tirei algumas fotos e mais tarde pretendo colocar por aqui.
Minha casa pode ser em qualquer lugar, mas apenas um pode ser chamado de lar.

beijo, beijo, beijo...
Gi.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Indo pra casa!

Depois de muito, muito tempo sem visitar a cidade natal, aqui vamos nós! Indo para Três Barras neste final de semana, aproveitar papai e mamãe, rever amigos que não vejo a meses, suportar o frio característico no meu lugar.
Nas malas tudo que preciso, uma boa quantidade de roupas de inverno, câmeras e computador, tudo pronto e a mão, para um final de semana prolongado e cheio de aventuras (eu espero).
É estranho saber que vou sentir falta daqui, serão só alguns dias, mas sei que vou pensar no apê que se tornou meu cantinho com a mesma saudade que sinto de lá. Que de agora em diante, não importa em qual dos lugares eu esteja, sempre terei saudade, dos amigos que fiz de um lado, amigo que fiz de outro.
Em resumo, vou passar dias no frio e espero que pelo menos uma geadinha aconteça pra eu tirar um foto legal e colocar por aqui.

beijo, beijo, beijo
Gi.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Eu e meu mundo...

Meu mundo é um mundo estranho, entre sonhos, desejos a fantasias meu mundo se confunde, confunde o que eu acredito, mistura o real e imaginário, funde-se.
Em meu mundo as palavras brincam e o tempo parece voar, e ainda assim estar parado.
Meu mundo é um mundo estranho.
Em meu mundo ainda acredita-se que as utopias podem assim deixar de ser, que os sonhos, se bem sonhados deixam a fantasia e se tornam reais.
Em meu mundo não há riscos, não tem perigo. Anda-se sozinho a noite e pode deitar-se na calçada para ver as estrelas. Em meu mundo quando o sol nasce traz com ele o calor e quando se põe deixa a promessa de que o próximo dia poderá ser ainda melhor.
Em meu mundo não existem portas fechadas, mas uma bela quantidade de possibilidades...
Uma pena não poder estar todos os momentos em meu mundo...

Apenas um beijo,
Gi.