domingo, 30 de outubro de 2011

Covardia

O medo de tentar me apavora, a sombra do fracasso me suprime. E antes de lutar eu desisto de pensar, de imaginar, de figurar pensamentos que jamais se tornarão concretos. Sonhos... Me permito sonhar, me permito deixar levar pelas belas imagens de um futuro, mesmo com certeza de que não irão se tornar reais...

Ah! Eu e minha mente vagueante, minha covardia paralisante....

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Sobre nós que estamos sentados a reclamar

É, estou com a mão no controle remoto, zapeando canais à espera da vida.
Não, não é como se eu não fizesse nada, pois veja bem, eu estou na internet, eu assisto diversos programas televisivos, eu vejo campanhas divertidas que mentes brilhantes tiveram a ousadia de inventar. E quem sabe um dia, se eu continuar a assistir bastante eu faça algo remotamente parecido... Bem quem sabe eu apenas copie de alguém. Porque copiar... Bem copiar é uma das primeiras coisas que aprendi nesta minha vida de universitário(a) otário(a). E é bem provável que ninguém perceba, porque estão quase todos assim como eu,sem iniciativa, levando créditos pelo que não fizeram.
Mas também posso, quem sabe, em uma tarde de sábado, levantar a bunda da cadeira e participar de algo que meus amigos estão tramando, quem sabe eu saia para ajudar em um trabalho fotográfico, quem sabe eu dê uma mão àquela galera que está preparando um vídeo. E quem sabe, se eu topar uma destas brincadeiras eu aprenda algo diferente e me torne um profissional mais aberto para o mundo, voltado para outros lugares, estes que estão fora do meu umbigo.
E sim eu sei, é confortável onde estou, onde você está. É confortável reclamar e reclamar e reclamar, mas saia um pouco do conforto, se liberte da mesmice que tem lhe mantido cativo e faça algo. aproveite o tempo que tens, os amigos que estão ao seu lado, a juventude e o aprendizado. Apenas feche a boca e faça algo.
O princípio da mudança não está em quem percebe o defeito, mas em quem faz algo para repará-lo.

Beijo, beijo, beijo

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Hoje...


Dia incomum, transitando entre minutos de euforia e horas de cansaço.

Beijo, beijo... Ahhhh...

sábado, 22 de outubro de 2011

E hoje

Não quero falar sobre nada em especial, mas quero falar...
Quero gritar ao mundo o que para mim, bem para mim ainda é segredo...
Quero compreender esta estranha dinâmica ajustar as pontas tortas, deixar que as palavras se formem, que o sentimento vire poesia que esta coisa estranha que me acometeu ganhe sentido de alguma forma.
Está por aqui... Este sentimento estranho que dá-me a volta, que me mira com olhos desejosos, que me aprisiona... Alguém por acaso teria a chave para estes carcereiros cheios de dinâmica, que hora são felicidade, hora são sofrimento? Alguém com capacidade de segregá-los um do outro, de separá-los e compreendê-los... Alguém, inteligente, sábio ou esperto... Um lunático, louco ou insano... alguém capaz de desvendá-los?
Não há momento em que me sinta mais humana, momento em que me sinta menos capaz.
E nestes dias de confusão e angústia, de felicidade transbordante de insegurança mordaz venho onde as palavras tomam forma, onde tudo, mesmo que não faça sentido, ganha um pouco de paz.

Uma confusão dos diabos...
Uma confissão,
Uma eterna questão...

domingo, 16 de outubro de 2011


Tem tempo que vale a pena fingir, pintar desenhos nos muros e sorrir com o tempo que se perdeu...
Ainda lembro dos passos passados, ainda penso no próximo caminho...
Eu que mudei tantas vezes, ainda sonho com novas mudanças...
Que a vida me dará tempo de tentar e que eu seja bastante forte para conseguir...

sobre o dia de hoje?
estou com saudade.

sábado, 15 de outubro de 2011

As vezes...

Ficar muito tempo sozinho, faz com que você se acostume ao silêncio, com que aprecie mais as batidas suaves do próprio coração.
Me perguntam porque voltei, porque me preocupei se o sentimento já havia passado, mas a verdade é que não se foi. Não irá assim tão facilmente. Está comigo há tempo demais, já marcou território, resolveu ficar e eu já não tenho certeza se quero expulsá-lo.

beijo, beijo, beijo.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Eu e meu mundo cheio de fantasia

Tem vezes que sinto-me como criança,
Não, não acontece vez ou outra, não fica restrito aos dias como o de hoje.
Se revela nos livros que leio, nas histórias que imagino, nos filmes que me levam daqui.
Minha alma infante tem asas nos pés e eu me vejo a voar.
Então me apaixono por personagens como Peter Pan e Aramis e fico a pensar na risada infantil, na beleza da coreografia de espadas, na poesia dos diálogos escritos de forma tão perfeita.
É poesia... Mas também é sonho, fantasia inocente de criança apaixonada por livros e palavras...

Tem tempos que sinto-me como criança,
Neste tempo me pego a sonhar com aventuras...
Eu realmente amo estes sonhos...


E tudo bem, o filme não é exatamente fiel ao livro, mas ainda assim Adorei! Foi um ótimo programa para agradar a esta criança crescida.

Um por todos,
Todos por um!!

sábado, 8 de outubro de 2011

Cada qual com a sua lembrança

E cá moramos nós duas e as coisas que juntamos com o tempo, que trouxemos da casa de nossos pais, que fazem parte da nossa história..
Eu não me lembro ao certo, acho que as canecas foram presente de um passeio que não pudemos ir.
No meu caso, acompanhou minha adolescência. Meu personagem preferido, um pouco perverso com aquela criatividade nem sempre usada para o bem. Fofinho com suas "letlas tlocadas"
Na caneca em que tomei muito achocolatado hoje canetinhas, uma maneira de não me desfazer deste pedaço de mim, de manter comigo estas pequenas peças que me ajudam a lembrar quem eu sou e de onde vim.

beijo, beijo, beijo...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

?

Acima de todas as coisas eu tenho dúvidas.
Não, não possuo nenhuma resposta, apenas dúvidas então afaste-se.

Hoje definitivamente não é um dia para me questionar.

Uma pergunta,
Um questionamento
Uma resposta que se perdeu...

sábado, 1 de outubro de 2011

Na fotografia

Olha na foto antiga, pessoas que o tempo afastou e a distância construiu muralhas.
Fica aquela lembrança de um dia no parque, uma noite em torno da fogueira, letras mau traçadas de mãos infantis.
O tempo que cura as feridas também é o vilão das lembranças e com ele tudo fica um pouco embaçado, um pouco apagado.
Acontece lentamente, é quase imperceptível. Uma nuvem que cobre o sorriso, a névoa sobrepõe o olhar. É um rosto que some outro que modifica-se.
Apenas aquela imagem permanece estática. Parada no tempo, largada na caixa de perfume.
Aquela imagem que em momentos conta-nos a verdade perdida, em outros equivoca-nos com sorrisos de mentira e abraços sem intimidade.
E como diz a canção:
"O que vai ficar na fotografia são os laços invisíveis que havia..."

beijo, beijo, beijo
Gi.