sexta-feira, 25 de março de 2011

Vendo o que outros viram

Passeando nesta rede cheia de bifurcações e novos caminhos pensei:
"gostaria de tornar a minha vida mais simples..."
A verdade é que acabei de deixar a simplicidade, parece que já sinto falta dela...

beijo, beijo, beijo,
Gi.

Acontece justamente no final do mês

Tenho cá para mim, que certas coisas só acontecem o final do mês. E tudo bem, quando o que se perde é o show da sua banda preferida, vive-se bem sem isso.
Mas o problema é quando inventa-se que é uma boa hora para adoecer. Diga-se logo, nem uma hora é boa para adoecer, mas algumas são simplesmente péssimas.
Eis o que me acontece:
Passado de dia vinte, vou sobrevivendo com as moedas enquanto aguardo a entrada do próximo vencimento. Uma mensagem da minha irmã avisa que não está bem, aparentemente comeu algo estragado e está a tentar esquecê-lo. O dia fica um pouco menos azul, mas tudo bem, fica em casa, toma um epocler ou algo assim, deita um pouco que no outro da estará bem... Quem dera! No outro dia está ainda pior, eu com tanto dinheiro na carteira que seria capaz de comprar duas balas e obter como troco algo em torno de dois centavos... Solução?
Ligar para a mãe e pedir mais dinheiro porque o que era esperado não chegou, e ainda tem o contratempo da doença a resolver. Marca-se hora no médico... - Faço uma anotação mental sobre mais um motivo de não se ter filhos: eles ficam doentes. E o que antes era resolvido com o pediatra agora é função dos "istas" e neste contém toda a gama de especialistas imagináveis: é o oftamologista, a ginecologista, ortopedista, psicanalista... e assim vai. Ficar doente é sinônimo de causar incomodo e dor de cabeça, desculpem o egoísmo, mas não me atrai.
Pois bem, voltando...Marca-se o médico, minha mãe deposita o dinheiro e penso que minha irmã o contabiliza em sapatos e minha mãe em brinquedos para a escola, ninguém quer gastá-lo com médicos e remédios... eu não as culpo.
Saio da faculdade mais cedo, ligo avisando no trabalho que não poderei ir e vou para casa fazer almoço, o que faço agora enquanto escrevo. (se o texto ficou bom a sopa deve estar uma porcaria). Vou com a pequena adoecida ao médico, tenho um dia de trabalho atrasado e ela ainda espera ir à uma festa de aniversário amanhã. Minha resposta é óbvia, mas ainda ficarei de megera...
Acontece no final do mês...

beijo, beijo, beijo
Gi.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Quando tudo está estranho...

Lave a sacada!
É, foi o que acabei de fazer... Porque hoje parece que o tempo não passa. Minha única tarde livre e eu tinha que lavar roupas, voltei de ônibus do centro, mas a lavanderia estava ocupada, esperei... um pouco mais...
Roupas na máquina, parece que falta alguma coisa além da letra que o teclado comeu... O apê tá uma bagunça... internet procurar o texto que o professor ficou de publicar... Nada! TV não passa nada que preste, o apê continua bagunçado...
Odeio limpar a casa, odeio ficar esperando, bora pegar a vassoura... varre, arrasta, tira do lugar, leva o lixo pra baixo, encontra vestígios de um apartamento ao tirar a poeira... Que gracinha, minha irmã não encontrou o lixeiro e jogou o papel picado sobre a prancheta que tá uma bagunça... Tirei de lá e por pirraça joguei na mesa dela...
Balde de água na sacada, pendurar a roupa, guardar os pares de calçado que estão espalhados... Esfregar a sacada... UFA! Ainda São 15:30h dá tempo de organizar minha "pequena" baguncinha sobre a prancheta de desenho. Se tudo estiver no lugar quem sabe eu me inspire a fazer alguma arte no final de semana.

beijo, beijo, beijo
Gi

segunda-feira, 21 de março de 2011

perdido

Olhando ao redor procuro um bom motivo para escrever.
Não sei se me faltam palavras, se foi o sentimento que se distanciou, ou apenas eu que cansei de mim.
Os intervalos se tornam cada vez mais longos, grande é a demora em ter vontade de colocar palavras.

O que acontece em meu ser para que as palavras tenham me abandonado?

beijo, beijo, beijo...
Gi.

Se eu dizer que acredito em fadas (e meu ser infantil ainda acredita), será que uma delas devolve-me o que parece estar perdido?

sexta-feira, 11 de março de 2011

Sobre revelações que já não são novidade... Ou não...

Milhões de coisas que sinto, vejo e desejo, mas não costumo dizer.
Algumas por insegurança, outras porque o tempo passou... Outras ainda, por que já se acabou.
Digo sem problemas que não gosto de sertanejo universitário, funk e pagode, mas não conto o que gosto. Quase não coloco minha música no som alto e as vezes fecho os olhos para melhor ouvir.
Não digo sobre como falo sozinha quando caminho fechada em meus pensamentos.
Não conto a todos sobre alguns títulos que li, nem costumo falar que minha comida preferida é arroz. Sim, arroz temperado, com batatas e qualquer outra coisa que meu pai colocar na panela.
Não costumo dizer sobre os momentos negros (ok, existem excessões), e nunca contei a ninguém sobre como meu 12º aniversário me marcou. Acho que nunca falei sobre aquele dia...
Não costumo dizer que brincava sozinha em boa parte do tempo e que não gostava de ir à escola ainda no ginásio (não sei mesmo o que me fez continuar). Não tenho orgulho de ter pensado em desistir no ensino médio.
Quase não conto que sou covarde, escondo minha covardia entre camadas finas de sarcasmo e ironias.
Brinco sobre meu excesso de peso, mas me incomodo com isso.
Fico calada quando não tenho nada a dizer, me culpo por não ser como minha família gostaria e as vezes penso (erroneamente) que poderia mudar.
Não tenho idéias de porque não gosto de flores. Nada contra sua delicadeza, mas não combina, não com a máscara e carapaça que construi. Não com o que há por fora, não com a expressão que me define.
Sobre cor de rosa? Me lembra a barbie e passei disso a muito tempo. As outras cores? bem, na maioria das vezes, eu gosto delas.
Sou ranzinza, chata e patética, mas existem lá uns poucos loucos que ainda assim gostam de mim.
Amei minha profissão nos dois anos em que a exerci, mas já não sei se um dia voltarei.
Demorei a aprender a ler (comparando com minha irmã mais jovem), mas quando aprendi viciei.
Tinha pavor de arrancar dentes de leite, mas era apaixonada pelos olhos (única parte que eu podia ver com a máscara) de meu dentista (eu tinha cinco anos).
Tive muito medo de perder minha mãe, e mesmo que hoje esteja tudo bem, esse ainda é meu pior pesadelo.
Tenho por meus amigos um amor incondicional, mas sei que eles podem me machucar, sei que eu posso machucá-los...
Gosto do meu trabalho, mas tenho "frios na barriga" mesmo quando está tudo bem.
Respeito as pessoas porque meus pais me ensinaram, a velhice me incomoda, e quando tinha seis anos não existia nada no mundo que eu amasse mais do que ir à chácara com meu pai... Uma pena que isso tenha mudado, gostaria de ainda gostar, mas mudei e hoje passo mais tempo namorando a idéia do que lhe fazendo companhia.
Me acostumei a discutir com minha irmã mais velha, a amo em toda a sua glória. Acredito que seja a mais bela mulher do mundo, mas ainda tenho medo de que seja uma vampira disfarçada. Ela jamais envelhecerá.
Odeio boatos, os odeio assim como odeio preconceitos e me incomoda que meus pais não gostem de tatuagens. Minha tatuagem é a marca de um sonho, a marca da rebeldia, a marca de algo que eu simplesmente tinha que fazer, e quer saber? Existe outra em meus planos...
Me apaixono facilmente pela inteligência, por sorrisos e olhos pequenos. A superficialidade me faz deixar de gostar com a mesma facilidade.
Entre todas as pessoas no mundo, amo conversar com meu tio, entre todas as casas do mundo é o sobrado da tia Jô o mais aconchegante, entre muitos abraços: minha mãe, meu pai, minhas irmãs, minha tia, meu tio, meu irmão de coração.

O mais belo sorriso tímido pertence a minha afilhada que é tão bela quanto o apelido, o mais belo sorriso malandro ao garoto que atende sobre a alcunha de Guto.
Amo os livros de Marc Levy, Meg Cabot e Sarah Manson. Gosto de Dan Brown, e adoro história com espadas e dragões da mesma forma como amo poesia.
Passo boa parte do tempo presa em um mundo de fantasia em que tudo é possível. Adorava os filmes com a Lidsay Lohan e ainda escuto as músicas (opa, falei!), 007 era melhor com o Sean Connery (não contem a minha mãe) Roberto Carlos até é rei, Xuxa será sempre rainha (não me incomoda o que tnha sido antes), mas Pelé me deixa em dúvida. No esporte fui fã de Branca e Magic Paula, mas hoje não sei o que é feito delas. Babo pelos ombros do Will Smith (e todo o resto também), adoro fotografia PB, vejo poesia onde ninguém vê.
Tenho medo de bebês, mesmo que muitos acreditem que é brincadeira. Eles babam, choram e conseguem tirar meu coração do lugar de desespero por não poder ajudá-los.
Fiquei assumidamente nervosa ao andar de avião.
Não revelei nem metade, mas sinto-me bem mais leve agora.

beijo, beijo, beijo...
Gi.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Sobre blogs

Estava agora, navegando meio sem destino entre um texto e outro, tentando me atualizar em assuntos relevantes ao meu trabalho, quando um pensamento me veio a cabeça"hoje em dia, todo mundo tem um blog. O que era brincadeira de adolescentes se tornou meio de se autopromover, e não vou me fazer de hipócrita, eu tenho aproveitado isso. Na crista da onda os blogs viraram fontes de informação (nem todas válidas) e empregos (opa! não é que me encaixo nesta categoria?) Pois é, eu fui uma adolescente com um maldito fotolog e hoje além deste, escrevo para mais dois "diários" virtuais.
Meu trabalho me distanciou um pouco daqui, mas vez ou outra eu apareço com uma frase ou um pensamento (como este) que não me leva a lugar algum.

Deixo aqui os endereços, para que vcs possam ver o que tenho feito em minhas tardes de trabalho:

http://www.imagining.com.br/blog/ - Imagining
http://noirstudio.com.br/blognoir/ - Noir Studio

beijo, beijo, beijo
Gi.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Quando o sol se apaga


Quando o sol se apaga, procura às cegas pelo interruptor...
São segundos de agonia antes que tudo se ilumine...

Beijo, beijo, beijo
Gi.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Chegou ao seu destino!


Minha amiga Bela acaba de me avisar que o "Descobrindo Ariéte" atravessou o oceano. Está em Porgutal, agora é só fazer votos de que ela o aprecie...

beijo, beijo, beijo...

terça-feira, 1 de março de 2011

Tem vezes que me animo, outras me decepciono...
Hoje tive um pouco dos dois...