sexta-feira, 30 de outubro de 2009

É por isso que eu as amo...


Estão sempre rindo, brincando, zoando, sorrindo.
É por tudo isso, ou apenas por isso que eu as amo.
beijo, beijo, beijo...
Gi.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Só quatro

Pensei em um dado momento que deixar de escrever aliviasse meu sentir.
Sentada em minha cama com o terceiro livro nas mãos, revezando entre o aperto e o choro, sentindo mais saudades do que gostaria de demonstrar, percebi que não. Não existe remédio que cure o que sinto, estar viva significa rir e chorar, sentir e deixar que sintam, abrigar-se em um lugar seguro e respeitar o silêncio.
Eram quatro as garotas da história, quatro histórias que se fundiam, quatro seres unidos pelos laços da amizade. Percebi que é este o número e me peguei pensando em como a história se repetia. Minha irmã fazia parte de um quarteto, eu fui parte de um, hoje me sinto ligada em outro do qual sinto saudades, minha mãe e suas amigas de colégio.
Mulheres que se unem em quartetos completando umas as outras dividindo o peso, somando e diminuido do mesmo número, chegando sempre ao mesmo resultado.
Os olhos dizem que são apenas quatro, a alma contabiliza um infinidade de possibilidades.

beijo, beijo, beijo... + 1 para dar 4: Beijo.
Gi.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Só uma canção...

Me Adora

Tantas decepções eu já vivi
Aquela foi de longe a mais cruel
Um silêncio profundo e declarei:
"Só não desonre o meu nome"
Você que nem me ouve até o fim
Injustamente julga por prazer
Cuidado quando for falar de mim
E não desonre o meu nome
Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que o seu olho pode ver
Então não desonre o meu nome
Não importa se eu não sou o que você quer
Não é minha culpa a sua projeção
Aceito a apatia, se vier
Mas não desonre o meu nome
Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha foda

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Eu espero

Espero que seja uma fase e passe tão logo me acalme;
Espero que seja rápida e que não deixe vestígios de sua passagem;
Espero que pare de doer,
Espero que o tempo melhore,
Espero que hoje seja melhor que ontem e amanhã melhor do que hoje.
Espero estar errada,
Espero descobrir o erro,
Espero não chorar quando o dia terminar.
Espero não ter mais medo e que a angústia evapore,
Espero descobrir que o buraco não é tão fundo,
Espero que com o novo dia venha uma nova esperança e que ela não se apague quando a noite chegar.
Espero dormir bem,
Espero ser forte,
Espero o abraço,
Espero aprender com a saudade.
Só espero parar de esperar,
Espero o movimento que me mantinha feliz e a felicidade que me mantinha em movimento.
Não espero pelo fim, apenas por um novo começo.

beijo, beijo, beijo...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Esse garoto...

É raro vê-lo chorar, fazer manha então, não é a dele.
O garoto é cheio de risos,
Seus olhos brilham de uma alegria que não sei explicar.
Pra ele está tudo bem.
É timão como a vó, mesmo que apenas para ganhar presentes.
Brinca de "Fodo" (Frodo) com seu anel na correntinha,
Pula no colo do avô esperando sempre que seus braços sejam sempre fortes para suportá-lo.
O garoto corre para todo lado, beija e abraça as pessoas que ama.
Ele não vai para a rua, e também entende quando dizemos que não.
Queria a almofadinha do corintians, mas ganhou um uniforme novo e brincou com ele o resto do dia.
O garoto tem um sorriso fácil, e quem sabe ele seja como todos os outros garotos, mas eu o amo e isso faz com que para mim ele seja sempre especial.

beijo, beijo, beijo...

p.s. Olha a foto e diz que não se apaixonou pelo sorriso.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

É a vida...

Segue sem medo, sem pressa.
Quem sabe nela estejam todas as respostas, ou no final dela quem sabe...
Ouço palavras que não me dizem nada,
Vejo rostos que repudio.
Um nariz empinado, um olhar debochado, haja saco!!!
Se toca! Tira o rei da barriga e olha ao redor!!!
Que merda! Como diz minha mãe: "rabugem só dá em cachorro magro mesmo..."
Me olha com cara de nojo, nem me conhece!
Eu já faço questão de não conhecer.
Garota entojada, ainda falta meio semestre...
É a vida, terei que aguentar este tipo, acho que nem ela se aguenta.
Chega em casa com sua cara de cocô, olha o espelho e diz:
- Que merda!
Vai dormir e acorda com o mesmo olhar de quem comeu e não gostou...
Que pena,
É a vida!

beijo, beijo, beijo...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Que me dê tempo

Peço ao tempo que me dê tempo,
Digo a ele que amanheci indisposta, que a noite foi muito curta, que ainda existem coisas para fazer.
As tarefas que tenho, os lugares que devo ir, as missões em que sou indicada.
Peço ao tempo que me dê tempo,
Que o sol perca a hora, que a noite se deixe ficar...
Só mais um tempo...
Um tempo para ficar de bobeira,
Para escrever no meu blog,
Para ver as nuvens passando no céu.
Um tempo para esquecer quem sou e me perder,
Para sorrir sem motivo e contar estrelas,
Para me deixar levar por um impulso.
Peço ao tempo que me dê tempo.
Para entender o que desconheço,
Limpar meus sapatos surrados,
Jogar bola com os amigos...
Peço ao tempo que me dê tempo.
De vomitar os sapos que já engoli,
De esquecer aquilo que me encomoda,
De falar ao mundo que estou farta.
Só peço ao tempo que me dê tempo...

beijo, beijo, beijo...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Formato mínimo


Compositor(es): Samuel Rosa - Rodrigo F. Leão

Começou de súbito
A festa estava mesmo ótima
Ela procurava um príncipe
Ele procurava a próxima

Ele reparou nos óculos
Ela reparou nas vírgulas
Ele ofereceu-lhe um ácido
E ela achou aquilo o máximo

Os lábios se tocaram ásperos
Em beijos de tirar o fôlego
Tímidos, transaram trôpegos
E ávidos gozaram rápido

Ele procurava álibis
Ela flutuava lépida
Ele sucumbia ao pânico
E ela descansava lívida

O medo redigiu-se ínfimo
E ele percebeu a dádiva
Declarou-se dela o súdito
Desenhou-se a história trágica

Ele enfim dormiu apático
Na noite segredosa e cálida
Ela despertou-se tímida
Feita do desejo a vítima

Fugiu dali tão rápido
Caminhando passos tétricos
Amor em sua mente épico
Transformado em jogo cínico

Para ele uma transa típica
O amor em seu formato mínimo
O corpo se expressando clínico
Da triste solidão a rubrica

Na minha opinião?
Perfeita poesia...

beijo, beijo, beijo...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Contornando...

Contornar olhar perdido, tranformá-lo em doce sorriso...
Limpar o que está sujo, escrever o trabalho de redação para rádio, ir trabalhar, estudar o próximo passo, não chegar a conclusão alguma, continuar escrevendo...
Assistir a algum seriado, ir ao mercado antes do almoço, tomar remédio para as cólicas menstruais, pensar no que se fará a seguir, não chegar a conclusão alguma, continuar escrevendo...
Ir contornando, vendo a beleza de coisas simples, as pequenas alegrias...
É assim contornar, quando a resposta surgir, virá com ela o obstáculo... Então?
Bem você já contornou o que podia, é hora de transpor...

beijo, beijo, beijo...