quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O que fazer...

O que fazer quando depois do beijo ele lhe diz que esperou muito por isso?
O que fazer se o amor recebido é maior, bem maior do que desejavas,
O que fazer se quando vocês ficam sozinhos ele confessa que faria qualquer coisa, e diz em seu ouvido que ainda lhe ama, que apesar de tudo que você fez, que apesar de tê-lo feito esperar por tanto tempo ele ainda lhe vê como a garota por quem se apaixonou na adolescência, a menina que fugia e brincava com seus sentimentos...
O que fazer se tudo parece tão errado, se o beijo não lhe despertou mais que um carinho terno se o seu coração está em outro lugar e seus pensamentos em outros lábios...
O que fazer quando a noite termina e você precisa voltar para casa, se leva contigo os controversos sentimentos de alívio e culpa. Se tens a certeza de que o último passo será apenas sofrimento, que mais uma vez o fez sofrer...
O que fazer quando em eu íntimo confias que esta era a única forma, que precisava mais de exorcismo que de amor, que em sua necessidade agoísta apoderou-se do carinho oferecido e fez... Mais por desejo, por necessidade de mostrar ao mundo que poderia...
O que fazer se quando outros lábios lhe chamaram você foi... Se deixou ser pisada mais uma vez...
O que fazer se depois de fazer sofrer, você também sofreu, se chorou depois de fazer chorar, se o arrependimento bateu tarde demais...
O que fazer se depois de tanto tempo, um dia você se pergunta como teria sido, e descobre que poderia ter lhes dado a chance de construir algo melhor que uma história triste...

Dois beijos, um algo mais...
Gi.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Citação

“Quanto a mim, sigo aqui nesse meio de vida, meio sem rumo, meio escritora, meio atriz, meio casada, meio feliz, meio sem terra, sem laços, com meios amigos, meio fechada para dentro de mim.” (Maitê Proença – Uma vida inventada)
Bem, eu não sou atriz, nem casada e meus amigos são bastante reais e inteiros, mas de resto...

Um beijo,
Gi.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

sobre o que hoje ganhei

Queria um sopro carinhoso na têmpora, para espantar a saudade o cansaço e esta triste sensação de que algo anda fora de lugar...
E ao pensar assim, culpo-me. Sinto-me egoísta e culpada por desejar mais quando a vida tem me dado tanto. E me repito a valorizar minha família e meus amigos, que são os únicos bens dos quais jamais seria capaz de me separar.
Bom saber que tenho ombros disponíveis para quando a vergonha for vencida e eu tenha coragem de chorar, bom saber que em meu caminho estão estes "seres" tão humanos, com um pouco de anjos que lêem as linhas que ainda não tive coragem de escrever, bom saber que quando meus olhos pesam e minha mente prega-me peças, tenho ao meu lado o sorriso que me devolve a lucidez.
São poucas as coisas das quais me orgulho, em minha história os "grandes feitos" não se fazem presentes, mas eu, com meu jeito semi-doida conquistei mais amigos que amores e enquanto uns nos abandonam os outros nos dão a mão...
Não posso aconselhar sobre o amor romântico, ainda não aprendi a compreendê-lo, mas sei sobre a amizade, sei ao lado de quem devo estar, que as vezes é necessário calar, que é preciso ouvir e que não me cabe julgar, mas sorrir e abraçar...
Não, eu não sei muito da vida e não tenho grandes desejos...
Hoje eu só queria um sopro carinhoso, mas ganhei um sorriso e me senti parte...

Amizades são assim... eu acho, nos fazem bem em apenas sorrir...

Um sorriso aos amigos, abraço forte aos que me fazem falta, um beijo ao vento para que deles se apossem aqueles que moram em meu coração...
Gi.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ela



É quase ultrajante que seja de tão fácil modificação enquanto finca-se em suas teorias e mesmices. Seus tipos cheios de soberba sempre que lhe falta sabedoria.
Não é como se fosse sempre triste, mas sabe-se ao olhar seus olhos que não é totalmente feliz.
Viu quebrar-se algo dentro de si aos treze anos e ainda coleta os pedaços na esperança de um dia recompor-se.
Quase não derrama as lágrimas, mas em seu peito chora oceanos de coisas não vividas e tristezas que o tempo ão foi capaz de apagar.
Não. Não é fácil ter treze anos, mas ela não sabe disso. O que sabe é sobre o medo de perder a mãe, sabe sobre a sombra paterna em que viu transformar-se seu pai. Seu herói que perdeu a capa, mostrou acabados seus poderes e ficou sendo apenas o homem comum.
Ela sabe sobre levantar-se cedo demais e dormir consciente de que ao seu lado um mundo desmorona-se lentamente... Tem tanto medo!
Ela sabe sobre as suas verdades, sabe sobre o que reclama seu peito quando a noite se aproxima.
Ela sabe também sobre o triunfo da vida, mas isso quase todos sabem, quase todos veêm e nada tem a ver com ela, mas com a mulher que conseguiu sair com a vitória.
E ela que sorri quase todo o tempo, que brinca com os mais novos como se não tivesse idade alguma, que se esconde em palavras, em desenhos sem nexo, e na música que gosta, na que não consegue gostar.
Ela que consegue ser naturalmente engraçada, mesmo estando tão distante, tão longe do que os olhos são capazes de ver.
Ela que foi julgada e rotulada...
Que muitas vezes ficou sem entender e que decidiu esquecer...
Ela que não quer mais ouvir como deveria ser.
Ela que fez mais coisas que seu rosto pode contar, mais do que pode lembrar, mais do que seria aconselhável rememorar...
Ela que agora modifica-se novamente, que começa a ver com mais clareza, ou que esconde-se em um buraco ainda maior...
Ela que escreve agora, ela que se reescreve quase toda hora.

Um sorriso, dois beijinhos...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Um dia...

Um dia ainda irei escrever bem o suficiente,
Um dia as palavras não irão faltar e meu computador não andará a comer letrinhas que já digitei.
Um dia terei a poética perfeita, e minhas palavras terão o poder de levar a outros lugares, conduzir a história e inspirar aveturas.
Um dia terei inspiração para a melhor personagem, e criarei o cenário perfeitamente imperfeito que cativará  leitor...
Um dia deixarei de sonhar, para tornar o sonho realidade...

beijo, beijo, beijo
Gi.

sábado, 18 de setembro de 2010

Fazendo o balanço...

A pouco ouvi uma canção, li um ótimo texto, ri com minha  irmã e uma amiga realmente querida... Agora penso no balanço. Pode ser que minhas palavras sejam ditadas por um sentir-se embriagada, mas não sei se é pela bebida doce de mulherzinha ou pela alegria em perceber minha sorte. Poucas pessoas podem dizer que fizeram o que eu fiz. Nem todo mundo desceu de rapel (mesmo com muito medo), nem todos mantém amigos de infância e continuam a fazer mais amigos, nem todos tiveram a chance de recomeçar.
Eu fui uma criança sapeca, brinquei de bola, andei de "bike", patins e carrinho de rolimã (este ainda guardo com muito carinho). Fui à escola, fiz birra, passei de ano (por muitos anos) sem me preocupar com notas ou em estudar. Devorei vários livrinhos em uma tarde, assisti Lucas Silva e Silva no mundo da lua e dancei. Mesmo sem o mínimo de coordenação motora.
Masquei chiclete até uns dez anos, quando peguei nojo. Acabei com pacotes de biscoitos em um dia. Acampei sempre que tive vontade, e raramente me estressei com o pensamento dos outros. Fiz quase tudo que tive vontade e as vontades que guardo ainda posso realizá-las desde que continue lutando.
Tive algumas histórias mal resolvidas, me iludi em alguns momentos, e teve um tempo em que gostei mais de poesia do que de mim mesma, mais das palavras que da vida, mais das tristes figuras que de corações reluzentes.
Eu com meus altos e baixos, tive ao meu lado pessoas incríveis, que me ensinaram quando achei que não tinha mais o que aprender, e me levaram nos ombros quando quis me perder.
Fui referência para alguns e deixei irados a outros. Me sujei de lama, dormi ao relento, vivi aventuras em companhia dos melhores sorrisos e guardo cada um deles com mais carinho do que saudade.
Se por um tempo eu lutei por causas perdidas, hoje me habituei, não a esquecê-las, mas a ter calma ao tentar resolvê-las. Aprendi com meu pai a ter paciência e com minha mãe a não esquecer.
Aprendi com meus amigos que não devemos desistir de quem amamos, que devemos dizer a eles o que sentimos, que uma gentileza pode ser simples para quem recebe, mas conforta o coração de quem faz.
Aprendi mais e ainda estou aprendendo, vivi muito e continuo fazendo. As vezes demasiadamente feliz, outras com aquela angústia que aperta o peito. As vezes ao lado, as vezes distante, na maior parte do tempo com carinhosa saudade.

Abraço saudoso em meus pais, beijo estalado aos amigos, aos amores ficam os olhos que ainda podem dizer mais.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Pizza, batida e sorrisos

Hoje é sexta-feira, dia de pizza, batida de chocolate (que minha mãe mandou da festa), e grandes amigas!
Bem, não é segredo que estamos sozinhas na cidade e assim como nós, algumas de nossas amigas estão na mesma situação. Então, quando chega o final de semana, gostamos de fazer estes pequenos encontros onde batemos um papo relaxado, pedimos pizza e deixamos o tempo passar.
O programa geralmente tem uma pequena variação, mas de uma maneira geral é assim... Começa bom, para terminar ainda melhor. Histórias que são contadas, novos apelidos que acabam surgindo e uma porção de códigos que são divididos.

Uma boa noite me espera!

beijo, beijo, beijo
Gi.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Oi mãe!

Mãe? E tem nome mais belo e mais cheio de amor? Quem sabe nem todas as pessoas entenderiam o que digo, mas tenho sorte, muito mais sorte que a maioria.
Tive sorte em nascer de uma mulher extraordinária que não foge da raia, não se deixa abater. Uma mulher que encantou meus amigos, mostrou a eles que não é a toa que sinto orgulho.
Tenho sorte de ter ao meu lado esta mesma mulher, me apoiando e avisando quando acha que sai da linha, lapidando minhas arestas para me deixar uma pessoa melhor.
Quando tenho dúvidas, nela encontro a resposta e aprendo lentamente a gostardas coisas que ela gosta, apenas para lhe deixar feliz (afinal, foi esta mulher que topou acampar comigo mesmo odiando a vida ao ar livre).
Minha mãe é bem mais que a palavra, bem mais que a heroína (juju), bem mais que este texto poderia representar.
Minha mãe é maior, mesmo sendo pequena e olha mais longe mesmo quando sem óculos.

Minha mãe (com o perdão da palavra) é FODA!

"Amo-te tanto meu amor não cante o humano coração com mais verdade..."


beijo, beijo, beijo

(cópia do e-mail que mandei a esta mulher maravlhosa).

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

perguntinha

De verdade, responde agora, seria mesmo tão melhor se eu fosse diferente?

Uma sombra de beijo,
Duas lágrimas que não deixei cair.

Sobre pequenas coisas...

Quem sabe o título seja apenas um título para algo que venho guardando calada,
Quem sabe meus dedos também se calem já que não quero falar,
Quem sabe algumas coisas não deveriam ter sido ditas,
Quem sabe eu venha a me arrepender,
Quem sabe tenha razão.

Quem sabe mudar?
Quem sabe esquecer?
Quem sabe voltar?
Quem sabe retroceder?

Quem sabe simplesmente deixar passar,
Aquela lágrima sentir rolar,
O coração aliviar,
O tempo as feridas cuidar...

A sombra de um beijo
Duas lágrimas que não deixei cair.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Aquela aventura

A aventura chegou ao fim...
Como se fosse possível chegar ao fim sem finalmente finalizar.
Mas a programação foi efetuada com sucesso e o riso arrancado dos lábios premiou aos aventureiros.
Não que tenha sido algo espetacular, na verdade muitos podem achar um besteira, mas nem todo mundo teve a chance de fazer um passeio como o nosso.
Saimos na madrugada de sábado, subimos serra, paramos para ver o "visual".
Quando chegamos lá, alguns foram descansar, outros (neste caso apenas eu) ficaram por ali de bobeira, esperando o tempo passar com a cabeça cheia de tinta e um sono enorme!
À tarde, jogar handebol (ou ficar um bom tempo esperando), fazer careta em cima da bicicleta do Thi, ficar muito, mas muito cansada e depois de um banho quente se arrumar para a festa.
Não curto muito (melhor, não curto nada), usar vestido, nem maquiagem, mas as meninas ganharam e sai de casa fingindo ser mulherzinha e não a garota moleca que todo mundo conhece.

É gente, final de semana foi doido e as fotos de vestido não ficaram muito boas, mas quem sabe uma outra hora eu coloque por aqui...

Texto estranho, acho que faltou minha marca, mas está aí nossa pequena aventura em poucas palavras...

beijo, beijo, beijo
Gi.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Aquelas três pessoas...

Amanhã será uma aventura (amo mesmo aventuras), e venho aqui apenas para deixar registrado que estou feliz em ter ao meu lado duas amigas nota dez e minha maninha que é companheira para todas as horas...
Com minha família tão longe me agarro a elas com toda força, uso seus braços para firmar-me no chão e suas asas para voar. Empresto-lhes minhas palavras quando precisam e meus ombros se desejarem chorar.
Minhas amigas não fazem idéia do quanto são importantes e eu também não sei como dizer, então escrevo neste blog-desabafo, a página que acompanha meus picos de humor...

beijo, beijo, beijo...
Gi.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Sobre aquelas pessoas...

Quem sabe seja mesmo necessário chegar ao fundo do poço para ver o quão alto esteve e ter vontade de voltar a subir, ou seja apenas aquela história de que quando está por baixo, só tem um caminho a seguir, mas ainda acredito que o melhor remédio para qualquer mal seja a amizade, e que o sorriso sincero de um amigo irmão pode ser a resposta de todas as perguntas. Ainda existe a possibilidade de que brincar sobre o tapete com uma criança de três anos seja revigorante ou abraçar aquela velha amiga traga as respostas que você procura.
Eu sei que não é a cidade, são as pessoas que fazem dela o meu lugar. São meus pais que tem mais carinho do que segundos vividos, é o uniforme colorido tão cheio de vida, é o abraço diário que renova todas as forças, são as lembranças revividas em cada cantinho...
Amanhã fará dois anos e sete meses que sai de lá e cada vez que retorno, parece que nunca estive fora, que a cidade parou para esperar. As novidades contadas por telefone me mantém por perto e as palavras sorridentes das mensagens me transmitem o carinho. Estou longe, mas nunca estive tão perto e agora que a metade do tempo já se passou cada mês é um a menos e cada dia me leva para mais perto...

beijo, beijo, beijo...
Hoje com uma dose de saudade, maior do que o peito suporta...

sábado, 4 de setembro de 2010

Confusão

Não sei bem sobre o que desejo falar hoje. Tantas coisas passaram pela minha cabeça nos últimos dias quando eu não tinha tempo de escrever e agora: Branco.
Não estava nos planos vir para casa, mas aqui estou, em Três Barras curtindo o feriado com a família. Aqui, na cidade onde nasci, visitei uma amiga querida, brinquei de robô com seu filhinho pequeno o tapete da sala, limpei o computador empoeirado de minha mãe e andei com meu fusquinha pela cidade.
Não posso externar como estou me sentindo. Em minha confusão atual eu não saberia explicar, então fica a promessa de continuar tentando chegar, de caminhar mesmo quando o caminho se foi, de tentar chegar, mesmo sem saber ande ir...

Bem caros amigos, tem um grande nó por aqui...

beijo, beijo, beijo
Gi.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

depois de um tempo...

Sei que o tenho abandonado, meu blog não é o único nesta situação. Deixado de lado, esquecido meu apartamento reclama por atenção eu sei, mas e a vontade? Afinal, quem chega em casa às 22h depois de passar o dia fora e tem enrgia para lavar, passar e limpar? Eu não.
Eu chego em casa, ligo a tv em um filme ou seriado, deito na cama e vejo meio sem ver, esperando que o cansaço me faça dormir, o que demora a acontecer. Quando adormeço, de madrugada está quase na hora de voltar a corrida, então é banho e faculdade onde não é raro, quase durmo na cadeira.
À tarde de volta a vida e fazendo o que curto, caminho em direção ao estúdio onde escrevo, vejo fotos e navego na internet em busca de notícias, ou as ofertando pelo Twitter, orkut e Flickr. Saindo de lá, corridinha até o apê banho rádpido pra tirar o suor e a poeira da rua, engolir alguma coisa e bora pra facul, que ainda tem a terceira parte do dia. No Lab. de foto, conversa com um, dá uma mãozinha para outro, risada, um pouco de trabalho duro e se der sorte 22h. tô fechando a porta na esperança de chegar em casa e dormir. Ode fica o apartamento e o blog na correria? Se der sorte, se der tempo, em um final de semana tranquilo, ou uma quarta feira pré-feriado...

beijo, beijo, beijo...
Assim que me organizar as coisas voltam ao normal por aqui.
Gi.