terça-feira, 31 de março de 2009

Na estrada...

Ok, ok, ok...
Aviso aos navegantes: -Eu estou trabalhando!!!!
Fazia tempo que me desviava do assunto, lia outros livros, escrevia outra histórias...
Queria prolongar ao máximo a decisão, adiar o fim...
Mas não tem mais jeito o trabalho deve ser terminado e voltei a me ocupar dele.
Flávia, Pedro, Aninha e outros amigos estão novamente na estrada, a aventura continua e espero terminar em breve de escrever este que tem o título provisório de: "Descobrindo Aríete - A Herdeira da Máfia".
Para mim agora a escrita, para vocês a espera...

Que nossos esforços sejam recompansados!!!

beijo, beijo, beijo...

quinta-feira, 26 de março de 2009

Dando voltas...

Estou dando voltas para escrever sobre o que andei pensando...
Queria estar perto das pessoas queridas, as vezes a distância me cansa...
Saudades da Jaque que já fazem meses que não vejo. Seu olhar vivo, suas maneiras alegres, seu jeito de me fazer ficar sem graça.
A Andy, minha amiguinha querida que eu queria estar perto, poder abraçar forte e dizer que conte comigo, que vai ficar tudo bem, que é assim que as coisas terminam: Bem!
Eu não sei bem o que diria a Déia, na maioria das vezes me sinto tão bem em sua presença que faço piada de minha própria sorte e me pego rindo, porque ela faz com que me sinta leve...
Outro abraço seria dado ao Bruno, meu irmão de coração, carinha que tenho em elevada conta e que estando aqui, tão distante faz mais falta do que pode imaginar.
Tiraria fotos com a Polly, e jogaria conversa fora em frente a sua casa, uma cena que repetimos inúmeras vezes durante todo o verão. No final me despedir da galera seria difícil e triste, mas os momentos passados já estariam tatuados juntamente com os outros que já vivemos.
Se pudesse ver a Moniquinha, minha maninha torta, diria a ela que estou com saudades demais e que não é justo deixar uma irmã sem notícias por tanto tempo, a gente ainda espera pela visita dela aqui em casa...
Daria um grande abraço na Eli (simplesmente porque adoro o abraço dela), e diria a Kah que não, nós não vamos jogar futebol...
Na casa do Charles veríamos um filme (provavelmente comédia), e depois comeríamos o melhor kibe cru que já experimentei, riríamos como loucos, tirando onda com o Thi, que é uma graça, e conversando com a tia Denise que faz com que todos nós nos sintamos em casa...
Queria ver a tia Mona (pensei muito nela hoje), e contar as novidades dando detalhes de cada passo, vendo seu sorriso alegre, seu jeito animado.
Neste post, nem vou falar sobre meus pais... Saudade.
É, eu dei voltas, pinceladas fracas sobre as saudades que estão me incomodando, martelando forte, causando dores que antes eu não conhecia...
Meus amigos, se soubessem o quanto são importantes... Meu coração transborda de amor e saudade.

beijo, beijo, beijo

domingo, 22 de março de 2009

Sobre aquela personagem...

Estava pensando na Flávia.
É pode parecer estranho, criadora pensando em criatura...
Mas de verdade estive pensando nas coisas pelas quais passou, pelo que ainda vai passar...
Tenho abandonado minha personagem por uns tempos, refletindo sobre seus caminhos, pensando no que vai acontecer.
A verdade é que tenho uma idéia pensada, uma maneira de chegar ao fim...
Quem sabe tenha me agarrado a esta personagem mais que aos outros, e esteja adiando minha despedida... Não sei.
Queria muito terminar...
Bem está decidido! Amanhã nos encontraremos novamente e vou começar a preparar nossa despedida.
Para quem espera pelo fim, me desculpem tenho sido egoísta demais...

beijo, beijo, beijo...

sábado, 21 de março de 2009

Voltei.

Acabo de observar as reticências e como as uso com tanta frequência.
O objetivo de que o fim não esteja ali como um ponto final.
Que exista sempre a reticência, a promessa de algo que ainda está para acontecer...
Que os três pontinhos como simbolo de que existe uma chance de mudar, que tem coisas que não precisam ser ditas, mas estão ali, escondidas entre as linhas escritas em tintas que não podemos ver...
Elas estão ali.
A promessa,
O carinho,
O mistério...

beijo, beijo, beijo...

Desculpas...

Ontem escrevi algo para aqui colocar, mas não sei... Bateu a dúvida, o medo de dividir...
É isso, minha vida não é um livro aberto e existem certas lembranças que não desejo tornar públicas. Me falta coragem...
Foi por isso que desisti do livro de poesias, este foi o motivo para escrever um romance...
Peço desculpas aos que decepciono, mas simplemente não posso.
Deixei guardado em um canto na minha caixa-forte, quem sabem em outro momento possa compartilhar com vocês...

beijo, beijo, beijo...

quinta-feira, 19 de março de 2009

Ritmistas

Quem sabe quantos dias chorou ao luar;
Quantos anos chutou seus próprios pensamentos,
Despertou ao anoitecer,

A noite que acalanta o coração do poeta,
Que dá abrigo aos que não tem aonde ir.
A noite que é testemunha dos amantes,
Que ama aqueles que não tem com quem estar.
A noite que sorri com os aniversariantes,
Que faz companhia aos que não tem o que festejar.

A noite,
O sonho,
O acalanto,
O poeta...
Ritmistas em uma mesma canção.

terça-feira, 17 de março de 2009

Eu Viajo...

Eu viajo...
Caminho por lugares que não conheci.
Passeio por terras que pretendo ver.
Sou plenamente realizada,
Fatalmente triste,
Eu viajo.
E sigo caminhos diferentes,
Mudo atitudes, retiro o que disse...
Me arrependo, volto a trás novamente.
Sou forte demais, as vezes muito fraca.
Eu choro, eu rio, eu imploro!
Peço por mim, por minha imaginação fértil, por meus passos, meu futuro...
Se caio?
Me ajoelho.
E ajoelhada?
Levanto!
Minha mente flutua, meus pés fogem do solo.
Eu fujo do tempo,
Passeio pela vida.
Já não sou jovem...
Velha?
Tampouco...
Eu quero devorar o mundo,
Tenho medo do futuro,
Desafio o presente,
Rememoro o passado...
Me encanto com belas palavras,
Separo o lixo de casa,
Gosto de acampar, jogar bola e brincar de lego.
Escuto de The Monkees, engenheiros, titãs, kid abelha, Marisa Monte, Rita Lee, Zeca baleiro, Lulu Santos e outros que não lembro agora.
Me incomoda a falta de educação,
Meu Deus! me incomoda muito a falta de educação!
Caramba!!!!
Não disse que eu viajo?
Viajei!

domingo, 15 de março de 2009

Só saudades...


beijo, beijo, beijo...

Terceira parte....

- Estou pensando em vender o apartamento, e mudar pra uma cidade menor... (ela disse enquanto recolhia a louça suja, já tínhamos dispensado os empregados). Mas acho que podemos esperar os resultados das suas provas...
- Provas? (perguntei perdida).
- É o resultado do vestibular...
- Não acredito! Esqueci do vestibular!
- Cléo, você não prestou vestibular? (minha mãe parecia confusa).
- Eu esqueci... (me sentia meio abobada). Com toda esta confusão, não me lembrei das provas...
Concordamos depois de conversar um pouco que não havia o que fazer a respeito disso, e juntas resolvemos que seria mesmo bom, ter um tempinho para refrescar a cabeça, afinal eu ainda não tinha uma idéia clara sobre o curso certo então o melhor mesmo era não esquentar a cabeça.
Levou um certo tempo para conseguirmos vender o apartamento, mas a verdadeira dificuldade não foi encontrar um comprador, e sim acertar com ele a venda. Porque meu pai teimava em que o valor pedido não era justo, e que devíamos aliviar um pouco, em nome dos bons tempos que havíamos vivido ali. Isso só fez com que minha mãe ficasse ainda mais irada, e nem em nome da nova vida que levaríamos longe de todos os escândalos ela topou arredar pé.
Acabamos fechando o negócio dois meses depois sem nenhuma redução do valor, e com meu pai levando de brinde uma bofetada na cara, quando sorriu corajosamente enquanto falava o quanto àquele imóvel representava para ele.
- Sei que a felicidade reservada para mim por aqui ainda não se esgotou, é uma pena que você não queira mais fazer parte dela... (falou lançando a minha mãe o olhar típico de um cafajeste, o que fez com que eu não me assustasse nem um pouco quando os cinco dedos finos dela ficaram marcados em vermelho na cara dele).
- Se eu ficasse, teria o maior prazer em transformá-la em um inferno... (pensei tê-la ouvido dizer quando entravamos no carro).

sexta-feira, 13 de março de 2009

Eu cá sonhando...

Ok, ok, ok, quem sabe eu não deveria ficar assim tão animada, as possibilidades são pequenas...
Mas sei lá, a maneira como a idéia me foi apresentada, me deixou animada demais, para manter meus pés no chão...
Fazer o quê, foi voando que cheguei até aqui!!!!!

Festa internacional Literária de Parati, acho que é isso... (Não, não pensei que farei parte da lista de autores, ainda não cheguei a este ponto. Ir como mera expectadora já seria muito bom).

Bem vamos a luta, quem sabe rola e se não der, não será a primeira vez.
Levanta garota e segue! Existe um mundo inteiro a ser conquistado... (Mesmo eu ainda não tento um descolado Jipe amarelo).

beijo, beijo, beijo...

terça-feira, 10 de março de 2009

Amizade...

Amizade é um troço estranho...

Algumas nascem com o tempo, outras não precisam dele para se apresentar.

Algumas são só para bons momentos, outras transformam todos os momentos em bons.

Amigos inseparáveis, amigos inesquecíveis...

Amizades que nascem em um dia de trabalho, outras que se formam em um sorriso...

Amizades que nascem antes do feto (hehehehe conheço uma amizade assim).

Amigo irmão, amigo pai, amigas insubstituíveis...

Amigos...

Se você vive sem eles, me desculpe, mas você não sabe o que é viver...

hehehehehehe...

Então plante um pomar! (desculpe se não entendeu o trocadilho, piada interna).

beijo, beijo, beijo...

domingo, 8 de março de 2009

Dia da mulher...

É isso aí, um dia para representar todos os outros.
Um dia para mostrar a gente o que não fizeram em outros trezentos e tantos...
Engraçado hoje todos (os que lembram pelo menos) são só sorrisos, carinho e abraços, amanhã tudo volta ao normal...
Seremos as mesmas continuaremos a criticar umas as outras, e procurar defeitos (principalmente em corpos perfeitos).
Nossos corações ainda serão grandes e ainda teremos o mesmo jeito meigo... Vamos continuar menstruando e ainda seremos nós que daremos a luz a novos rebentos.
Nós não mudamos por conta de um dia, o mundo também não...
E quer saber? Pode não estar tudo perfeito, mas está bom. Se continuarmos no ritmo, se lutarmos juntas, se nos apoiarmos... Quem sabe um dia, teremos um mundo realmente melhor!

Beijo, beijo, beijo...

sábado, 7 de março de 2009

segunda página...

- Mãe pelo amor de Deus, ele estava aos beijos com aquela garota! (não tive coragem de pronunciar o nome dela). Foram fotografados, como a senhora ainda pode pensar em escutar o que ele tenha pra dizer?
- Filha, acho que você não está entendendo, eu não vou escutar, seja qual for a desculpa que ele tenha, mas também não vou fugir do problema, como se ele não fosse meu. Eu fui traída, e pra isso não tem desculpa, mas nós dois temos uma filha, e é pro seu bem que precisamos nos manter civilizados.
- Ele não estava fazendo nada de civilizado na noite anterior... (respondi irritada).
- Cléo, eu não vou perdoá-lo, e não voltaria a vê-lo se não acreditasse ser covardia fugir... (ela me disse com firmeza sem perder a calma).
Meus sentimentos mudaram de repente. Percebi o quanto ela era corajosa, ia enfrentar o problema como havia feito em toda a sua vida. Da mesma forma que tinha agido quando se apaixonou pelo bonitão da cidade que não tinha onde cair morto, e teve que enfrentar meus avós para ficar com ele, ou quando engravidou e teve que começar a trabalhar na Blues (uma loja na qual até aquele momento só tinha entrado para fazer compras com minha avó), para ajudar o marido nas despesas da casa, da mesma forma que tinha deixado seu emprego para acompanha-lo na sua nova vida de político, o senador mais votado com 78% da aceitação feminina.
Mas eu estava enganada, não quanto a força da minha mãe, mas na parte do “nada pior poderia acorrer”, por que realmente aconteceu. E eu não estou falando do mar de repórteres que vinham ao meu encontro querendo saber se eu ainda confiava no senador Luiz Renato, para ser representante do povo, isso na verdade nem me incomodava tanto, até mesmo o fato de todos ficarem me olhando sem nem ao menos ter a boa educação de me cumprimentar não, isso não me incomodava tanto. Mas a pior coisa que aconteceu, foi que com tantas coisas importantes com que me preocupar, acabei esquecendo de fazer as inscrições para os vestibulares que eu planejava prestar e só tomei consciência disso quando tomava café da manhã com minha mãe e conversávamos sobre o futuro.

É isso aí segunda página...

beijo, beijo, beijo...

quinta-feira, 5 de março de 2009

Anúncio para classificados:

Procuro:
Emprego bem remunerado, em local descontraído, com no máximo duas horas de trabalho em recinto totalmente climatizado (entenda-se aqui: com ar-condicionado). Onde pessoas sociáveis e cultas desenvolvam suas atividades sem disputas infundadas e puxadas de tapetes.
É preciso que tenha uma boa cozinha e imprescíndivel ótimos cozinheiros.
Quem tiver notícias ligar para: ****-****.



Texto pronto, agora é esperar para ver...
Próxima quinta-feira.

beijo, beijo, beijo...

só o começo...

A filha do senador? Sei lá penso nisso mais tarde e aceito sugestões:

Acho que acreditei que depois de tudo que havia me acontecido, mais nada poderia vir a ocorrer. Afinal, o que poderia ser mais estranho do que meu pai largar minha mãe depois de dezenove anos de casamento, para unir-se com uma garota que poderia ser minha irmã, uma garota que pelo menos durante os últimos quinze anos tinha sido minha melhor amiga.
O romance dos dois saiu em todos os jornais, e infelizmente foi assim que tanto eu como minha mãe, descobrimos a traição.
Estávamos as duas fazendo nossos cabelos em um badalado salão que freqüentávamos em Brasília desde que meu pai resolveu se tornar político para como ele dizia: “melhorar a vida do povo, e junto com isso melhorar o nosso estilo de vida”. Quando a Soraia (cabeleireira e confidente da grande maioria das esposas e filhas dos figurões do senado) estendeu meio “sem querer” o jornal aberto na página da foto constrangedora (se não para ele, mas para nós duas), em que meu pai e minha melhor amiga Elaine, se agarravam em uma boate.
Não era a matéria de capa, mas mesmo assim a foto em preto e branco ocupava meia página.
O almoço fez voltas no meu estômago e pensei que ia vomitar, mas minha mãe manteve-se séria, como se nada realmente importante tivesse acontecido. Esperou que nossos cabelos estivessem prontos, pagou deixando uma boa gorjeta, e só falou sobre o assunto quando já estávamos sozinhas no carro.
- Eu vou conversar com seu pai...
Pareceu-me derrotada, e senti novamente meu almoço dar voltas, como ela podia pensar em falar com ele? Ia acreditar nas mentiras que ele lhe contaria? Não pude segurar minha língua:


bem gente, só a primeira página...

beijo, beijo, beijo...

quarta-feira, 4 de março de 2009

Hoje...

Felicidade é assim, quando chega não pede passagem...
E no dia em que me sentia marivilhosamente feliz fui contemplada com a presença da minha amiga (mesmo que só em palavras).
Muitas coisas a serem contadas, as letras formando palavras na tela.
Minha companheira de msn com quem eu não falava a um tempo...

saudadona amiga...

beijo, beijo, beijo...

terça-feira, 3 de março de 2009

Não...

Não tinha com pedir,
então implorou.
Não tinha como acertar,
então errou.
Não podia mais agüentar,
então desabou.
Não tinha a quem contar,
então não contou.
Não podia mais passar,
então ficou.
Não queria mais usar,
então abandonou.
Não devia mais chorar,
então lamentou.
E como não tinha, não podia, não queria e não devia;
Não fez não viu, não sentiu...
Não viveu!

E eu?
Bem, eu ainda estou na busca...
Experimentando a vida!

beijo, beijo, beijo!

domingo, 1 de março de 2009

Final de semana... Escritores da liberdade... A insustentável leveza...

É isso o final chegou ao fim e amanhã é um novo começo...
Mais um filme que tocou, de verdade!
É sempre assim, então dá vontade de sair de casa, arregaçar as mangas e ir à luta!
Buscar o que procuro...
Comecei pelo livro, não sobre os escritores, mas o da lista.
Minha mãe disse que é bom então vamos conferir.
Enquanto minha irmã se divertia na piscina eu lia, não muito apenas o suficiente para manter-me ocupada.
O barulho pesado, a leveza do texto...
Então o que escolher? O peso ou a leveza?
Por enquanto ainda prefiro o segundo...
beijo, beijo, beijo...