domingo, 27 de fevereiro de 2011

Sem uma parte de mim...

15 dias sem meu notebook, eu sem uma parte de mim.
Escrevendo em papéis que encontro, emprestando o note da jeh para me atualizar...
Eita, que falta que meu pequeno me faz...

beijo, beijo, beijo...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sobre se descobrir...

Eu fazia contas.
Ainda pequena faltando-me dentes, eu fazia contas.
Quando todos contavam, os números me rodeavam e eu, fazia contas.
Fiz contas na faculdade, mudei de curso e continuei a fazê-las.
Fazia contas quando caminhava e a tabuada de quatro era a que mais gostava.
4,8,12,16,20,24,28,32,36,40... 4,4,4,4,4.... Nao sei, so fazia contas...
Depois vieram as porcentagens e ainda com a cabeça nos números, eu fazia contas...

É, eu fazia contas...
Já não faço mais...

Engraçado como o mundo da voltas e nos leva a lugares que não imaginamos, contra tudo o que eu pensava, contra o que eu acreditava ser capaz, descobri que sim, eu gosto de fazer contas, mas não como antes. Faço contas das páginas que escrevi, contabilizo os textos que foram publicados por ai, calculo a quantidade de imagens que vou fazer antes de chegar ao que eu queria. Minha vida mudou e eu mudei com ela. Acredito em coisas que não acreditava e sou feliz fazendo o que jamais imaginei fazer, ou quem sabe, tenha me acompanhado silenciosamente desde que ganhei a câmera compacta aos treze anos. Os treze anos em que também encuquei em escrever um livro. Hoje vejo que não quero mais fazer contas, que o 4 e só mais um número, e que sou muito mais feliz.
Difícil é calcular o que me pedem, e ser feliz no frio mundo dos números. Quero as palavras, quentes... cálidas. Palavras que traduzem pensamentos, contam histórias e nos levam a viajar.


Eu fazia contas...

beijo, beijo, beijo
Gi.


Vista da sacada

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Fotinhos

Sábado foi dia de fotografar um pouquinho...
Engraçado como adorava clicar e agora me limito a dias programados, difícil começar, quase impossível parar...
O resultado segue na barra ao lado:

beijo, beijo, beijo
Gi.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Partiu para Portugal

Postado hoje, meu filhinho partiu para Portugal.
Presente à uma amiga querida que mesmo distante, toca-me com suas palavras...
Algo que eu deveria ter feito antes, mas fui deixando, e deixando...
Bem, partiu, chega em mais ou menos 10 dias e espero que ela goste.

beijo, beijo, beijo
à amiga bela em especial

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sobre o que ficou no passado...

É engraçado como sempre penso que deixei no passado, mas as lembranças vivem a me seguir. Um uniforme azul do outro lado da rua, as palavras que foram repetidas entusiasmadamente, o símbolo tatuado em quem não perdeu o amor. Estopins em uma mente cheia de lembranças, trazem a tona histórias que eu pensava já ter esquecido. Com as lembranças vem a vontade de voltar, de aventurar-me com amigos que se tornaram irmãos e que agora, assim como eu, já não estão lá.
A vida levou cada um de nós a um lugar diferente, separou-nos, tirou de nós o que nos fazia invencíveis e assustadoramente imprevissíveis. Como era bom sentar ao redor do fogo, o fogo que poderia ser nosso único símbolo pois em sua presença éramos mais fortes, seguros e inegavelmente, mais irmãos.
Ao lado destes imãos vivi grandes aventuras, ao lado deles me emocionei, ao lado deles me deixei fraquejar.
Não foi apenas o tempo que nos levou, foram também as palavras, a vida demasiada cheia, vivida em um dose grande demais para nossos lábios. Nos apaixonamos, brigamos, nos separamos e voltamos a nos encontrar. Algumas pessoas que me foram caras hoje já nem lembram mais de mim, outras parecem manter aquele olhar que tinham em uma época em que eu sabia o que dizer e como fazê-lo.
Lembro de brigar por minha tropa, dos que ficaram ao meu lado quando o punhal veio de um lugar inesperado, da cicatriz que ainda queima...
Tantas, tantas histórias... Elas parecem jamais se apagar, saídas de um passado próximo, assombrando-me em um sábado solitário...
Queria uma história de Delta para o que sinto agora...

Beijo, beijo, beijo...
Em especial aqueles amigos que jamais me deixaram sozinha.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Cisne Negro

Fui ao cinema na terça... É, me demorei para postar. Uma demora premeditada, pra não ser precipitada e escrever com as palavras certas o indescritivel.
A fotografia é perfeita, tão perfeita quanto desejava ser a bailarina atormentada a quem Natalie Portman dá vida. Natalie também não deixa espaço para dúvidas quanto a sua atuação, "é angustiante" foram as palavras de minha maninha que de verdade não curtiu...
Mas eu?
Bem fiquei extasiada com a poesia. Poesia de imagens, falas e formas... Poesia pura e visceral...
Minha mãe diz que meu gosto é estranho, tenho esta intimidade com a insanidade infeliz, gosto quando o que vejo arranca-me mais que apenas risadas.
As cores marcam as mudanças quase imperceptíveis da personagem que inicia clara como o cisne branco e termina atormentada pelo seu oposto.
Ainda estou impressionada pela beleza e por via das dúvidas, para não perder a chance, sábado volto lá e vejo novamete...

Attack, attack, attack...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A lista

(Oswaldo Montenegro)
Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas mentiras você condenava
Quantas você teve que cometer
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você
Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você


Por hoje é só, estou reflectiva e introspectiva demais até mesmo para escrever.

beijo, beijo, beijo
Gi

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Bem assim...

Bem assim, sem tirar nem por, sem optar em ser diferente...
Diferente?
Um fio de cabelo que cai, uma idéia que se torna obsoleta, uma palavra que deixei de escrever.
Egocêntrica, egoísta...
Tome um trago da minha boa vontade,
Aqueça-se no meu carinho e abandone-me ao amanhecer.
E faça-o sem dó, por que eu sem dó o farei.

beijo, beijo, beijo