quarta-feira, 28 de abril de 2010

Bem, desculpa ai pessoal, computador diferente, dificuldade em me relacionar com o teclado:

Sonha

Voce pode sonhar, e podendo sonhar, sonha.
Deixa que o vento lhe mova os cabelos e que o sol lhe banhe a face.
Se tiver vontade de jogar-se de olhos fechados sobre o mar revolto, se joga! E me conta mais tarde sobre o frio na barriga e o impacto na agua gelada. Sim, voce pode sonhar. E quando o fizer leva-me junto em suas aventuras, com suas palavras, o som de sua risada nevosa.
Sonha que toca nas nuvens, que seus pes caminham indiferentes sobre a grama umida.
Sonha com o luar que ilumina a noite e com o brilho de uma estrela distante. Sonha com o impossivel beijo no astro de cinema e sonha com o selinho na testa antes de dormir.
Sonha, e me leva contigo porque sonhar e uma arte e eu uma grande apreciadora dela.

beijo, beijo, beijo
Gi.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Eu que tenho medo de vacina...

Hoje foi o dia! depois de duas semanas com minha mãe ligando todos os dias para perguntar se eu já tinha tomado a vacina da gripe, eu fui.
A verdade é que não sou fã de agulhas e estaria bem mais nervosa se não tivesse uma amiga ao meu lado para me distrair enquanto esperava. Esperar é o bicho! Odioso mil vezes porque é só anciedade em cima de anciedade. Mas a Karina estava lá (ela tentou tomar, mas não deixaram por ela não ter a idade, caramba são só três meses!), então depois de rodarmos de busão em um dia de chuva, ela ficou esperando, e rindo comigo quando finalmente terminou. Depois disso, mais chuva, busão e volta pra casa, onde tomei chuva novamente! Agora dizem que pode dar reação, mas sei lá, tomei tanta chuva e cheguei em casa tão molhada que se pegar um gripe será culpa dela de qualquer jeito.
Para falar sobre o medo: passa. Sempre tive e acho que nunca poderei ver uma agulha, mas como dizem por aí é só uma picada e vale a pena se for salvar a vida de alguém.
Facinho, facinho...

beijo, beijo, beijo
Gi.

sábado, 17 de abril de 2010

Mudando a área de trabalho!

Dia de mudança

A manhã passou entre livros, papéis e uma grande bagunça.
Depois de perceber as mudanças que já ocorreram porque não modificar também o meu habitat?
Arrastei, tirei coisas do lugar e enquanto a Jê estudava em um canto eu estava em outro limpando e trocando as coisas de lugar. O resultado satisfatório, organizou um pouco minha vidinha fora de ordem e agora, depois de passar o dia nesta missão venho ao blog meio sem idéias. A minha frente as fotos dos amigos, os livros da Meg e os quadrinhos das três irmãs. Ainda não está perfeito, mas quer saber? Eu realmente não nasci para perfeição. Como disse outro dia: "Não sou lépida lepidoptera, sou vespa!"

beijo, beijo, beijo
GI.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Está mesmo chegando?

Minha irmã ontem falava sobre o inverno estar chegando e como poderíamos fazer as coisas que gostamos de fazer nesta época. Caminhar no parque depois do almoço, chamar amigos para um Fundue de chocolate e ficar vendo filmes embaixo das cobertas durante todo o domingo.
Meu coração ficou cheio de esperança, porque eu simplesmente adoro o inverno, suas cores nubladas, o sol do meio-dia, e o frio no início da noite. Mas Blumenau é quente e foi assim que amanheceu hoje. Nada de jaqueta ou moletom, o sol brilha com a mesma intensidade que teve durante todo o ano e a esperança é que o tempo esfrie um pouco para nosso primeiro passeio de inverno. Estava pensando em sanduíches e câmera fotográfica em um parque não muito lotado como cardápio principal neste final de semana.

beijo, beijo, beijo
Gi.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sobre as inesperadas mudanças

Ok. não esperava voltar a me sentir assim, mas conversar sobre escotismo despertou em mim algo que já estava adormecido e calado, então eu me vi desejando estar entre estes irmãos de promessa mesmo ainda sem conhecê-los. Topei uma visita para o próximo dia 24 sem pensar muito, apenas disse: Ótimo combinamos na terça. Fácil assim.
Mudou também a minha maneira de ver o mundo, meus horizontes estão maiores minha perspectiva mais ampla.
Mudou o número de amigos e sobre estes há sempre algo de especial, algo que o coração sussurra e eu transformo em palavras.
As mudanças estão acontecendo quase sem perceber, mas estão lá, ou melhor, aqui comigo. Este ser camaleônico que já se modificou tantas vezes, mudou de cabelo, de rumo e enfrentou as mudanças para o que não estava preparada.
Eu mudo o tempo todo, mas uma coisa continua a mesma: Amo meus amigos, minha família, e tento curtir cada mudança, mesmo quando elas exigem que eu mude também minha opinião. Afinal, minha matéria é carne e osso e as respostas do mundo não estão em meu CPU interno.

Beijo, beijo, beijo
Gi.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Perambulando

Caminhando pensativa pelos anos que já passei e os momentos que tive, descobri que hoje não sou melhor nem pior, mas diferente. Esta diferença se faz presente nas marcas que escolho, nos sentimentos que experimento, nas maneiras de passar o tempo e principalmente nos textos que escrevo. Não que estes estejam melhores, também não os julgo piores, mas a experiência trouxe consigo um novo vocabulário e um novo ritmo e isto está impresso no que escrevo.
Meu corpo ganhou uma tatuagem, minha cabeça um pouco mais de sabedoria meu espírito acumulou vivência e meus pés desenvolveram as asas que eu havia perdido a algum tempo atrás.
De altos e baixos desenhei meu curso e sigo desenhando com tinta colorida e lapis 6b, se erro, volto e reescrevo de outra forma, as vezes irritada outras com a calma de uma professora primária que sabe que ainda é preciso treino para se chegar a perfeição.
Já errei muito e alguns desses erros vão estar sempre comigo, como um aviso para tomar mais cuidado da próxima vez. Meus poucos acertos ficaram esquecidos porque é assim que tem que ser e se me prender a eles estarei correndo o risco de não olhar o que está ao lado e não existe borracha para arrumar a vida, o máximo que podemos fazer é colocar tudo em um parêteses e tornar a fazer na esperança de não tornar a errar.
Quem sabe a vida seja mesmo um grande livro, cheio de aventura, romance, humor e tristeza. Um livro saboroso que mudará sua história cada vez que a mente resolver voltar algumas páginas.

beijo, beijo, beijo
Gi.

domingo, 11 de abril de 2010

Sobre tantas coisas...

Se for falar sobre o que gosto a lista se estende,
Sobre meus amigos? São parte do que sou, e um pouco do que já fui.
Sobre minha família? Caramba que maravilha escrever! Amo-os tanto!
Minha cidade? Saudade de cada rua daquele pequeno e nada charmoso lugar.
Sobre as coisas que fiz? São tantas, e o que quero fazer é ainda maior!
Os livros que li, os filmes que assisti, as músicas que gosto de ouvir.
Os abraços que dei, beijos que troquei, carinho que manifestei.
Olhos que guardarei no coração, palavras que a mente não deixará esquecer.
Tantas, tantas coisas para se dizer. Tanto guardado neste coração, tanto que ainda ali irá ficar.
Bem, quem sabe falar sobre tantas coisas não tenha sido mesmo uma boa idéia, da proxima vez separo os itens e falo sobre cada um deles em seu tempo.
Me faltam palavras para falar de tantas coisas...

Beijo, beijo, beijo...

Ps.: Sabe quando você se dá conta que efetivamente adquiriu uma nova amizade? Bem, ela estava ali, tomando corpo e ontem eu percebi, mais uma amiga em meu coração, mais alguém de quem eu terei saudade, mais uma pessoa fazendo parte deste meu mundinho, que se faz sorriso e se ilumina com esta chegada.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ok, eu acredito!

Vou deixar que me conte histórias maravilhosas sobre duendes, fadas e sereias que, dizem os livros, são lindas.
Vou acreditar nos lugares perfeitamente belos, onde um leão reina soberano e os animais falam magicamente. Serei eu a garota com os sapatos mágicos, e somente eles para me fazerem dançar. Quando Peter (o garoto Pan) bater em minha janela, abrirei oras! Pois ele poderá me ensinar a voar e voar não é coisa que se aprende todos os dias. Deixarei um pote de mel ao ursinho Pooh, afinal ele é um velho amigo, assim como o Leitão, Tigrão e o Coelho, ambos cresceram comigo. Se for jogar bola chamarei os gêmeos corintianos e o cara da perna de pau e juntos formaremos uma seleção. Do bruxinho Harry, pegarei emprestada a vassoura para os dias em que o pó de fada me faltar. Não buscarei inspiração em livros antigos para me tornar popular, já li esta história e apesar do final feliz o meio é um tanto trabalhoso. Quando estiver entediada pedirei uma carona ao capitão Nemo e em seu destemido Nautilus cruzarei o oceano. Chegando aquele outro pequeno planeta (quem sabe pendurada em um cometa?), darei um "oi" a rosa solitária e mimada e um abraço no princepezinho. Sim eu farei todas as coisas que me disser ser possível, porque ok, eu acredito!

beijo, beijo, beijo...

Ps.: Só para constar, não procurarei um tesouro dirigindo um jipe amarelo, esta história fui em quem contou.

Gi.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Queria...

Queria um carro que subisse ladeira,
Uma mochila em que coubessem minhas coisas,
Um mapa para me guiar.

Queria a estrada sempre a frente,
O volante em minhas mãos,
Uma companhia para me animar.

Queria dias de sol, dias de chuva;
Dias em que o frio me fizesse parar.

Queria comer em botecos,
Banho em postos de gasolina,
Um telefonema para a saudade matar.

Queria ver os mares, banhar-me em cachoeiras;
Os montes mais altos escalar.

Queria uma linda aventura,
Um romance no final do dia,
Ter muitas histórias para contar.

Queria o espírito livre,
O coração aberto,
Um sorriso para a alma acalmar.

Queria todos os dias, queria todas as noites;
Queria poder voar.

Novos caminhos para percorrer,
Os desafios para vencer,
E todo o tempo para esquecer...

Beijo, beijo, beijo
Gi.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

poema

Um poema torto,
Uma fotografia,
Uma ressalva,
Outra premissa...

Cansada de falsos olhos azuis,
Amargurada pelo que não passou.
Bebe, cara amiga, bebe.
Deixa lavar com álcool as lembranças,
Abre espaço em seu coração para o que de belo ainda está por vir.

beijo, beijo, beijo
Gi.

Sobre o Judas

Depois de muito tempo a última foi o primeiro feriado de páscoa que não tivemos, na sexta-feira santa, a construção do Judas. Quem sabe, este entre tantos outros pontos foi o que mais senti falta. Reunir os amigos em casa com jornal e roupas velhas, e enquanto fazia bolas de papel e costuras mal-feitas conversar, rir e matar esta saudade que parece constante. Não posso negar que meu feriado superou as expectativas e se não foi perfeito, no míimo foi bem diertido, mas senti falta daquelas pessoas e quanto mais penso sobre isso, mais sinto que está ficando cada vez mais difícil reunir todos em um mesmo lugar.
Já deixamos de fazer muitas coisas juntos, mas a sexta-feira santa era um marco, uma tradição que em anos jamais havia sido quebrada e nem esperávamos que um dia isto pudesse acontecer. Não quero pensar que os compromissos podem nos separar, nem quero que pensem isso àqueles que não pude ver no feriado, meu coração estará sempre repleto de amigos e alguns são especiais demais para serem deixados em um canto e a estes sempre faço uma visita, mesmo que apenas em minhas lembranças, para rever seus rostos e rememorar seus sorrisos.
A imagem de nossas noites de sexta pré-páscoa foram relembradas muitas vezes nesta última sexta-feira e o Judas mal-trapilho e engraçado foi deixado em pensamento, junto com a carta de amor mal escrita na porta de quem prometeu que iria, mas não apareceu.

Amo vocês amigos.

beijo, beijo, beijo
Gi.