segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A máquina

Eu tinha mais ou menos 8 anos e minha mãe a comprou.
Símbolo da sofisticação no final da década de oiteinta.
A máquina Olivetti em sua capa cinza, a sensação do momento.
Perdi a conta do número de trabalhos que desenvolvi nela.
Catando as letras com uma determinação ferrada.
Minha letra era horrível, mas as dela perfeitamente desenhadas.
A máquina Olivetti cinza em sua maleta de mesma cor...
Saudades do som das teclas, do corretivo, da portabilidade, do enroscar de fita...
Saudades de ser uma criança preocupada com a estética e o status de um trabalho batido à maquina.
Saudades...

beijo, beijo, beijo...
Gi.

Um comentário:

josi stanger disse...

eu ganhei um elétrica... nunca fiz datilografia... catei todas as letras que pude para osrabalhos da escola... mas a aposentei quando ganhei um computador... hehehe era um 386, o must do momento!