sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ok, eu acredito!

Vou deixar que me conte histórias maravilhosas sobre duendes, fadas e sereias que, dizem os livros, são lindas.
Vou acreditar nos lugares perfeitamente belos, onde um leão reina soberano e os animais falam magicamente. Serei eu a garota com os sapatos mágicos, e somente eles para me fazerem dançar. Quando Peter (o garoto Pan) bater em minha janela, abrirei oras! Pois ele poderá me ensinar a voar e voar não é coisa que se aprende todos os dias. Deixarei um pote de mel ao ursinho Pooh, afinal ele é um velho amigo, assim como o Leitão, Tigrão e o Coelho, ambos cresceram comigo. Se for jogar bola chamarei os gêmeos corintianos e o cara da perna de pau e juntos formaremos uma seleção. Do bruxinho Harry, pegarei emprestada a vassoura para os dias em que o pó de fada me faltar. Não buscarei inspiração em livros antigos para me tornar popular, já li esta história e apesar do final feliz o meio é um tanto trabalhoso. Quando estiver entediada pedirei uma carona ao capitão Nemo e em seu destemido Nautilus cruzarei o oceano. Chegando aquele outro pequeno planeta (quem sabe pendurada em um cometa?), darei um "oi" a rosa solitária e mimada e um abraço no princepezinho. Sim eu farei todas as coisas que me disser ser possível, porque ok, eu acredito!

beijo, beijo, beijo...

Ps.: Só para constar, não procurarei um tesouro dirigindo um jipe amarelo, esta história fui em quem contou.

Gi.

3 comentários:

Jéssica disse...

Ah, eu não acredito em duentes... (ops, será que matei um agora?) mas ainda espero o guarda-roupa que me levará a Nárnia, o muro que me levará ao beco diagonal, o dia em que me descobrirei princesa ou que descobrirei um príncipe!
hauehuhaueuheuhauhehuahe

beijinhos Gi!

Marília disse...

Gi, eu gostaria de ainda acreditar em tudo isso... quem sabe assim as coisas seriam bem mais doces.
Sinto muita saudade!!!

beijocas minhas

Jean Rio Negrinho disse...

Não é poesia, mas é mais um texto a ser musicado. No estilo daquela música da Marisa Monte "Jujuba, pipoca, chiclete"... É quase uma sessão nostalgia. Bons tempos quando a inocência pairava no ar. Vide Arnaldo Batista.