quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Trabalho pra entregar, prova pra estudar, livro que tenho que ler.
Da sacada vejo a rua vazia, os carros passam e ela nada...
Bosta! Merda! Porcaria!
Preciso colocar a energia nos livros.
Se foca Gisa! que bosta!
Tarde feriado qta coisa poderia ter terminado...
Ser responsável é uma merda!
Que se dane!
Não pensa assim, ela logo liga.
Anda de um lado pra outro, mensagem no celular, Fora de área, de novo?
Merda, Bosta, Porcaria.
Senta na cama, alguma mensagem no orkut?
Nada...
A mãe liga, ela não tá!
Bosta!
- Tô preocupada, não, não tenho o número dos amigos dela...
Legal a culpa é toda minha...
Quer saber? Da próxima vez que fique em casa. POnto.
Tô de saco cheio, acho que até chorei.
Que merda!
Odeio ser reponsável.
Chega logo...
Ela liga, está voltando e eu choro.
De alívio, de raiva, sei lá!
Tudo junto, eu tô uma pilha...
Não vou poder olhar em seus olhos, tô bolada, P da cara!
Volto a sacada, mensagem dizendo que tá a caminho.
Meu coração, sei lá, virou pedra, gelatina, areia, água.
Ainda tô P...
qdo chegar, banho e cama, não quero falar sobre isso.

beijo, beijo, beijo...

Um comentário:

josi stanger disse...

Onde ela foi? Até eu fiquei preocupada, com o coração aos pulos. Já me senti assim, muitas vezes, quando o pai e a mãe iam pra chácara, o Jean ficava sozinho, e saía a noite, eu chorava me preocupava ia e vinha até o portão dezenas de vezes. Odeio esperar, odiava a irresponsabilidade dele e do pai e da mãe que lagavam aquela bomba nas minhas mãos... e... larguei mão, antes que adoecesse. Ele já era bem grandinho, tinha que saber que as responsabilidades e as consequências eram dele e não minha.
Um beijão
diga pra ela que eu a amo também... como vc.