sábado, 14 de janeiro de 2012

Uma vida em perguntas

Já chegou? Mãe, já chegou? Estamos chegando? Quanto tempo falta para chegar?
Posso is à rua? Andar de bicicleta? Pular amarelinha na frente de casa?
Compra pra mim?
Porque a vovó sempre deixa?
Mãe, posso ir com elas?
Pai me leva junto?
Posso comer aquele chocolate que está na mesinha de cabeceira?
Falta muito?
Mãe a senhora já acordou? Tá acordada? Vai levantar?
Mãe posso não ir à aula hoje?
Se encostar dói?
Posso acampar com eles? O senhor ainda não respondeu, posso ir?
Por que temos todos que ir à missa? Porque não podemos dormir até mais tarde?
Quanto tempo ainda falta?
E para as férias?
Posso ter um desses no meu aniversário?
Posso dormir na casa da fulana?
Se importa se eu não ir com vocês?
Porque temos que viajar todos juntos?
Porque não posso ir sozinha?
Posso mudar de colégio?
Porque continuar fazendo se eu não gosto?
Podemos nos beijar?
Podemos fazer isso juntos?
Poderia não contar à ninguém?
Porque você não gosta dele?
Quando você volta? E você me liga?
Tem certeza que não quer ficar mais um pouco?
Não acha melhor pararmos por aqui?
Acha mesmo que estou vendo outra pessoa?
Podes me alcançar o açúcar?
Poderíamos, pelo menos uma vez, agir como adultos?
Posso levar o carro?
Não era a sua vez de trocar?
Deus! O que ele tem desta vez?
Poderia chegar antes do jantar?
Quantas vezes terei que dizer para não fazer isso?
Posso ajudar?
Você já escolheu?
Acha que é para a vida toda?
Quantos dias para que seja feito?
Quanto tempo falta?
Quanto?
Não é maravilhoso que ela esteja apaixonada?
Serei avó?
Acha mesmo que dará resultado?
Pode apenas não contar a eles?
Se fui feliz?
E quem duvidaria disso?...

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