sábado, 4 de fevereiro de 2012

No Homoliteratus...

Escreveu no Homoliteratus e eu que andava sem inspiração fui despertada.
A Tai tem bem este dom de me fazer querer ler, consumir livros que antes nem tinha ouvido falar.
E admito, tenho tido pouca vontade de ler... Deve ser uma fase... Eu espero que seja... Ou é o maldito livro, que apesar de bom, eu não consigo me livrar... Pesa sobre minha cabeça e arrasta-se...
Mas não era este meu plano, quero falar de poesia, do que nela me encanta, dos putos sentimentos, da deliciosa euforia... Da poesia de ritmo quente e rápido, que parece pular peito afora desvendando segredos, revelando desejos. Poesia debochada, desvairada e louca em que a língua parece uma chibata pronta para executar, mas também é a seda suave que irá cobrir a pele machucada. Gosto da poesia a ser declamada na tranquilidade de um belo amanhecer, a poesia a ser despejada por lábios bêbados de álcool e calor, poesia a ser dita aos pedaços por amigos que buscam dar consolo, poesia a ser sussurrada no ouvido para realçar o romance.
Gosto de poesia dura, pura, poesia descarada ou puritana, poesia que seja bela, mesmo quando beire o vulgar. Poesia pra mim tem de ter ritmo. Forte ou suave, calmo ou arrebatador...
Não é necessário que seja métrica e profunda, mas que traga consigo o prazer de me fazer sentir.
Que seja lágrima,
Que seja o riso sereno,
Que seja paixão,
Que seja de alguma forma, poesia.

Uma batida,
Duas,
Três pancadas de um coração desperto.

2 comentários:

Taiane disse...

Lindo!

Me apaixonei por essa conversa literária!

kami disse...

Também gosto de quase todos os tipos de poesia...sinto-me mais feliz, mais triste, mais certa, mais dispersa..depende do dia, da poesia.. mais sempre me faz um bem inimaginavel...

Lindoooo texto!

Bjus!