sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O melhor de apaixonar-se pelos livros é que eles não lhe pedem nada, mas lhe oferecem o mundo



E eu, com minha sede de compreensão, aventura e vadiagem, não poderia encontrar melhor parceiro que este estranho de face dura, mas de coração enorme. Este cara que encarna príncipes e plebeus, cristãos e bárbaros, tímidos e extrovertidos. Este tipo um pouco egoísta, mas bastante compreensivo que não liga de ser deixado de lado por uns dias e me recebe de páginas abertas quando meu desejo surge. Ele que não se importa com o pijama nada sensual, meus óculos enormes ou minha falta de postura ao sentar.
Amo quando me presenteia com histórias fantasiosas ou quando me traz um belo poema ao anoitecer. Gosto das coisas que me diz em uma tarde de sábado quando decido dedicar a ele meu tempo...
Este amante que por vezes é amigo, por vezes é um puto que faz me correr lágrimas com suas palavras.
E me acompanha no ônibus lotado, faz-me companhia na sala de espera, habita meus sonhos quando lhe deixo cair sobre os olhos.
Bem fácil apaixonar-me por este tipo que faz todos os tipos, que me leva à ilhas desertas e me ensina a ser novamente criança, que me conduz em uma luta de espadas e me leva com ele à tantos outros lugares...
bem, bem fácil me deixar levar por este gajo que não me cobra o gozo, mas deixa-me com o sorriso nos lábios...

beijo, beijo, beijo

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