segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Amanhã quero ser grande...

E ter sonhos que não me levem abaixo, desejos que não me lembrem das desventuras de se sentir só.
Amanhã, se o meu amanhã chegar, serei mais forte e menos rude, roubarei de alguém a doçura e tentarei o destino com um sorriso torto.
Amanhã olharei o horizonte à beira do precipício, me arriscarei a inspirar fortemente e gritar alto, forte e vibrante. Vou zombar das notícias que não recebi, dos telefonemas que esperei das respostas que não chegaram.
Amanhã, se o amanhã chegar, vou correr o risco de parecer idiota e usar menos vírgulas, parecer menos preocupada ou simplesmente não vou me preocupar. Vou dançar esquisito e tocar o “foda-se” para o mundo, porque me desculpe mundo, ainda sou eu a pagar minhas contas.
Amanhã vou jogar no lixo as críticas ao meu modo de ser e vestir, vou chutar para longe seu pote de veneno e sorrir. Porque amanhã... Bem, amanhã eu quero apenas esquecer-me da miniatura que me tornei e voltar a ser grande.

beijo, beijo, beijo

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