quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Calor e escrita...

Olho a hora como se ainda houvesse curiosidade. Há tanto tempo que passo as noites olhando a tela que é a única fonte de luz no breu deste apartamento. O calor me lembra um pouco a cena de quase boemia, de escrever com o ventilador ligado, sabendo que o vento é insuficiente para aplacar a temperatura.Vontade de ir à sacada, quem sabe me esparramar sobre velho colchonete e me deixar adormecer ao relento, tendo o azul de veludo como cobertor e as estrela de companhia. Quem sabe ainda venha a fazer isso.
E hoje parece que está ainda mais quente... Escondido pelo óculos de grau meu rosto parece pegar fogo. O corpo suado os olhos ardendo desde a hora que fiz a besteira de colocar meus pés para fora do prédio.Os braços, mesmo com a quantidade infinita de protetor solar, já não apresentam a coloração mega-branca e iniciam um tímido processo de bronzeamento.
Visto um shorts esportivo, a camiseta branca desenhada e os já citados óculos de grau. Penso na minha completa incapacidade de escrever com este calor e abro a página, não porque realmente tenha algo a dizer, mas porque necessito desesperadamente de um lugar para dizer: "Está quente, está muito quente e eu preciso trocar o maldito ventilador por um bom ar-condicionado ;)

Beijo, beijo, beijo...
A distância pq encostar com este clima nem pensar!

Um comentário:

josistanger disse...

por aqui também etá quente... então... beijinhos de longe, abraços virtuais... pelo menos até amanhã.