sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sobre o que ficou no passado...

É engraçado como sempre penso que deixei no passado, mas as lembranças vivem a me seguir. Um uniforme azul do outro lado da rua, as palavras que foram repetidas entusiasmadamente, o símbolo tatuado em quem não perdeu o amor. Estopins em uma mente cheia de lembranças, trazem a tona histórias que eu pensava já ter esquecido. Com as lembranças vem a vontade de voltar, de aventurar-me com amigos que se tornaram irmãos e que agora, assim como eu, já não estão lá.
A vida levou cada um de nós a um lugar diferente, separou-nos, tirou de nós o que nos fazia invencíveis e assustadoramente imprevissíveis. Como era bom sentar ao redor do fogo, o fogo que poderia ser nosso único símbolo pois em sua presença éramos mais fortes, seguros e inegavelmente, mais irmãos.
Ao lado destes imãos vivi grandes aventuras, ao lado deles me emocionei, ao lado deles me deixei fraquejar.
Não foi apenas o tempo que nos levou, foram também as palavras, a vida demasiada cheia, vivida em um dose grande demais para nossos lábios. Nos apaixonamos, brigamos, nos separamos e voltamos a nos encontrar. Algumas pessoas que me foram caras hoje já nem lembram mais de mim, outras parecem manter aquele olhar que tinham em uma época em que eu sabia o que dizer e como fazê-lo.
Lembro de brigar por minha tropa, dos que ficaram ao meu lado quando o punhal veio de um lugar inesperado, da cicatriz que ainda queima...
Tantas, tantas histórias... Elas parecem jamais se apagar, saídas de um passado próximo, assombrando-me em um sábado solitário...
Queria uma história de Delta para o que sinto agora...

Beijo, beijo, beijo...
Em especial aqueles amigos que jamais me deixaram sozinha.

Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigada por tudo amiga! Obrigada por tantos ensinamentos. Certamente eu não seria tão escoteira se não fosse por vc e nossos outros 'irmãos'. SAPS ;)
Beijo da Déby.