quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Como matar a saudade...

Contei minutos de um dia que não passava nunca... Anciedade, saudade que explodia, expectativa.
Cheguei 20 min. antes como já era de se esperar, sentei e esperei.
Quando vi o carro, lembrei como se fosse ontem e levantei indo em sua direção.
Ela me viu e sorriu. E foi como se seu sorriso completasse os espaços vazios, como se não existisse uma lacuna de um ano a ser preenchida, como se fosse ontem...
Sentamos e conversamos. Sem intervalos, sem pausa para pensar no que seria dito. Uma conversa fluida como só os amigos são capazes de ter. Me pergunta que eu respondo, toca no assunto que desato a falar... Ri um pouco, se emociona... Segue em frente, muda de saco para mala... Papo continua...
Espio o relógio na esperança de que o tempo continuasse no ritmo do restante do dia, mas ele tirou o atraso... resolveu trabalhar quand o dia começava a ficar bom.
Carona pra casa, conheço a mãe dela com quem troquei mil mensagens durante o ano e as palavras ganham voz e movimento, continuo encantada.
Amo as amizades assim, simples, feitas de um entendimento nato, um entendimento que se encontra nos olhos e nos sorrisos antes de chegar as palavras.
O tempo passou rápido demais e entre todas as perguntas uma continua me precionando:
Como se mata a saudade?

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