São como a areia na ampulheta da vida. Surgem um à um, as vezes nem os percebemos chegar e enquanto a vasta cabeleira muda de cor mudamos também nós, que temos a feliz capacidade de metamorfose. Bem, não era sobre isso que eu pretendia escrever, mas estive em outro sítio que me fez pensar no tempo... Não muito tempo antes deste tempo, eu achava que tinha feito demais, que se continuasse a caminhar neste ritmo, chegaria muito em breve... As certezas foram levadas com o vento e eu estacionei em outro lugar, já não tenho mais certeza de qual será para mim o melhor caminho a tomar. E enquanto tento descobrir o que farei com a minha vida, que razão darei a minha existência vão aparecendo os cabelos brancos, novas velas aparecem para enfeitar o bolo...
O tempo está passando...
Passando rápido demais...
beijo, beijo, beijo.
4 comentários:
O tempo é mesmo traçoeiro minha querida!
Mais o que castiga é pensar no que fazemos dele, sempre parece tão pouco, por mais que tenhamos a sensação de que o lá, esta logo ali!
Tbm percebo a infancia se esvaindo pelos dedos, e o ganhei por isso? Contas a pagar, uma vida que mal me cabe dentro dela, tanta correria pra chegar...e agora percebo que ja nem sei mais onde!
Bjus...
Faço minhas as suas palavras... A infância passou rápido demais e as contas não querem saber de ir embora :) mas vamos tocando uns novos fios de cabelo branco, uma pequena vitória... vida que segue!
bjos...
Um tema inesgotável e ácido com certeza;Soa ainda melhor quando retratado com sua posição clara e objetiva:-Beijo de Descobrimento e deleite:-BYJOTAN.
Mais não posso negar o medo do fracasso, de não ser mais do que sombra do que era...
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